Indicadores na segurança pública

Indicadores na segurança pública

O esforço das autoridades da área da segurança do RS está se traduzindo em melhores indicadores na segurança pública, anda que ainda haja muito por ser feito. O feminicídio é um delito desafiador a ser enfrentado.

Correio do Povo

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Todo o esforço das autoridades da área da segurança do Rio Grande do Sul está se traduzindo em números que indicam melhores perspectivas para a população, ainda que ainda haja muito por ser feito. Contudo, pode-se vislumbrar bons resultados na luta contra a criminalidade e isso deve ser saudado e reconhecido pelos gaúchos. De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), o mês de fevereiro foi encerrado sem nenhum latrocínio, que é matar para roubar, e com queda dos homicídios. A par disso, as ações contra o tráfico levaram ao estancamento de mortes violentas, sendo que a queda na Capital chegou a 50%. E os bons indicadores não param por aí.

Segundo o levantamento divulgado, houve melhoras nos montantes relativos a homicídios, que, na comparação com o mesmo período de 2023, tiveram uma queda de 7%, passando de 163 casos para 151 no período. Houve redução também nos crimes de abigeato, com contabilização de 217 ocorrências para um total de 379 registros no mesmo mês de fevereiro do ano passado. Outro delito com diminuição foi o praticado contra agências bancárias, que recuou de seis para quatro no cotejo do mesmo período. Igualmente houve melhoria no tocante ao roubo de veículos, que apresentaram 271 casos neste fevereiro, com uma queda de 16% se comparado com o mesmo período mensal de 2023.

Esse panorama acima é ilustrativo de uma conjugação de esforços das polícias gaúchas, principalmente pela articulação entre a Polícia Civil e a Brigada Militar, visando enfrentar a criminalidade. Esse desafio remanesce no ano em curso e, certamente, terá uma intensificação na otimização de recursos para continuar a obter índices positivos. Essa reversão é muito necessária num ilícito penal de graves consequências para toda a coletividade que é o feminicídio, o qual se manteve estagnado no mesmo patamar de seis registros de fevereiro de 2023. Contudo, certamente não faltará empenho do poder público para que ele também tenha redução, preferencialmente para zero.


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