O combate ao câncer infantojuvenil

A vida é o nosso bem mais importante e é por isso que o poder público deve sempre ter a saúde da população como prioridade. Fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhar campanhas de imunização, oportunizar diagnósticos precoces e propiciar o tratamento devido, entre outras medidas, devem sempre estar no rol de iniciativas dos gestores dos entes federados nas suas três esferas, federal, estadual e municipal.

Nessa esteira, é extremamente relevante que haja a preocupação de detectar doenças graves nas nossas crianças, adolescentes e jovens. Diante disso, assume renomada importância o projeto impulsionado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em parceria com Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). A meta é a de mapear o panorama do atendimento ao câncer infantojuvenil envolvendo a faixa de idade que medeia entre um e 19 anos. Os resultados poderão servir de subsídio para a elaboração de novas políticas públicas visando à melhoria do atendimento ofertado no SUS. Essa doença, desafortunadamente, é uma das principais causas de morte nesse estrato etário. De acordo com o Inca, no período entre 2023 e 2025, há a previsão de que surjam 7.930 novos casos entre infantes.

Conforme levantamentos recentes, o câncer infantil corresponde a aproximadamente 2% de todos os tipos da doença. Está relacionado a um segmento que tem toda uma vida pela frente e que demanda ser atendido com a presteza necessária. Urge que a atenção que lhe é devida esteja expressa no orçamento, inclusive com o financiamento das pesquisas e dos estudos tendentes a equacionar essa enfermidade tão danosa. A ciência e a medicina têm de avançar juntas nesse sentido.