Uma data para promover a paz

O mundo atualmente vive uma série de conflitos que precisam ser equacionados. Segundo levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), existem diversas guerras em andamento, como os conflitos bélicos entre Israel e Hamas, Rússia e Ucrânia, guerra civil da Síria e a guerra civil no Iêmen, sem esquecer os embates armados no Continente Africano. Esses confrontos de monta demandam muita articulação por parte dos organismos internacionais, como a própria ONU, que devem realizar as mediações necessárias para que a paz seja efetiva no planeta. Dentro desse contexto, torna-se relevante realizar atividades em torno do Dia Mundial da Não Violência e Cultura de Paz, instituído pela ONU em 1948, com a meta de promover a educação para a paz, para a solidariedade e mediar o diálogo entre os grupos e nações beligerantes, fomentando o respeito pelos direitos humanos.

Esse cenário internacional é apenas um dos espaços em que governos e entidades devem atuar. O combate à violência deve ser constante em seus territórios com a adoção de políticas públicas que garantam aos cidadãos e às cidadãs acesso a serviços básicos, como educação, saneamento, saúde, lazer e vagas no mercado de trabalho como forma de obter a renda necessária para sua sobrevivência. Além disso, é imprescindível que segmentos vulneráveis sejam visualizados e contemplados em suas necessidades básicas, como crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, mulheres e negros, que, costumeiramente, são alvo de discriminação e têm sua cidadania aviltada.

Tornar nossas comunidades, nossa cidade, nosso estado e nosso país menos violentos, consequentemente o planeta, é tarefa de todos nós. Devemos cobrar a melhor aplicação possível dos recursos públicos para que o orçamento esteja voltado para o interesse público. Apostar na infância, por exemplo, é uma forma de fazer com que os adultos do futuro tenham uma visão de mundo com mais empatia e solidariedade. A data de hoje é emblemática.