Ao início deste novo ano, todos estamos esperançosos de que, no ciclo que ora se inicia, possamos realizar nossas pretensões e atingir objetivos que nos movem na luta cotidiana. Esse otimismo ajuda a que possamos também ser pessoas melhores, fazendo com que igualmente tenhamos uma preocupação com o nosso semelhante, buscando, dessa forma, contribuir para que tenhamos um bairro, uma comunidade, uma cidade, um estado e um país melhores para se viver. Todavia, não é apenas com o simples desejo que poderemos transformar nossas metas em realidade. Urge que nos pautemos pelas ações, por um agir responsável e coletivamente solidário. Nesse espectro, vale lembrar que uma das formas de dar um aporte efetivo no rumo de uma sociedade mais inclusiva e mais humana consiste no trabalho voluntário, uma atividade que envolve dedicar parte do tempo para ajudar outras pessoas sem esperar remuneração em troca. Isso pode ser feito em várias áreas, como saúde, educação, lazer, cultura, esporte, como também beneficiando diversos segmentos, como idosos, crianças e adolescentes, mulheres, pessoas com deficiência, entre outros. Tais tarefas são relevantes para reafirmar a cidadania, tanto de quem as cumpre como de quem é beneficiado por elas. São muitas maneiras de contribuir, como promover a proteção de mulheres em situação de violência doméstica, incentivar o combate ao racismo nas escolas, disseminar valores positivos e inclusivos para coibir o etarismo, levar distração a crianças internadas em hospitais, entre diversas iniciativas que podem ser empreendidas por quem tem o genuíno interesse de melhorar a vida dos que vivem no seu entorno. Além de se somar a projetos que já estão sendo implementados, cada cidadão ou cidadã também pode identificar possibilidades perto de si e criar seu próprio projeto, com o qual tenha mais afinidade. O importante é ter empatia com aqueles que mais necessitam de algum tipo de apoio. Quem ajuda costuma se sentir ainda melhor que aquele que é ajudado.
