Por um Natal com a alegria de conviver

Por um Natal com a alegria de conviver

Neste Natal, é importante que possamos conviver em harmonia com familiares e amigos, semeando alegrias e nos preparando para um novo tempo, com esperança de que a solidariedade seja sempre um valor presente entre nós.

Correio do Povo

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Estamos novamente envolvidos com as festas de fim de ano, notadamente com o período de Natal. Com isso, é tempo de conviver, de estar com a família, de olhar o outro com empatia e de buscar melhorar como indivíduo para fazer a diferença num mundo marcado por contrastes e por disparidades que fazem com que algumas pessoas não tenham as mesmas condições de ter um cotidiano com um mínimo de cidadania. Olhar nosso entorno para nos fazer descobrir situações que podem demandar nossa intervenção a fim de minorar o sofrimento e as adversidades alheias.

Há quem já faça isso o ano todo e suas atitudes devem servir de exemplo, como é o caso do trabalho voluntário, da arrecadação de cestas básicas para serem distribuídas a famílias carentes, do labor em casas de idosos, da doação de sangue. Sempre há algo que podemos fazem em favor do próximo, desde um sorriso ou um abraço até uma ajuda a quem mais precisa. Há que se brindar e agradecer pelas conquistas e desejar que somente coisas boas ocorram no novo tempo que se avizinha. Igualmente, e nunca é demais lembrar, é preciso comemorar com responsabilidades, como evitar soltar fogos de artifícios que tantos males causam aos animais e a pessoas com enfermidades, bem como não exagerar na ingestão de bebidas alcoólicas, que estão por trás de muitos acidentes nas nossas estradas.

É chegada a hora de colher o que foi plantado no nosso dia a dia e de planejar o que vamos ser e fazer num novo ciclo que se aproxima. Vivemos num país em que sociedade, poder público e iniciativa privada precisam se unir em torno de ideais que visem atingir um estágio de bem-estar coletivo. Ninguém cresce sozinho e a harmonia entre todos é um bem imprescindível para que possamos olhar o futuro com esperança, conscientes de que nossos objetivos maiores podem sim ser alcançados. Sem esquecer que aquela máxima de fazer o bem sem olhar a quem continua com extrema atualidade.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895