Ao início de um novo ano, temos um período propício para fazer novos planejamentos e estabelecer novas metas. Trata-se também de um tempo de maturação do que vivemos e do que pode ser aproveitado para chegar a objetivos que ainda não foram atingidos. Nesse balanço, cabe arranjar um novo emprego, fazer uma faculdade, realizar uma viagem muito desejada, conviver mais com a família, adquirir uma casa própria, entre outros itens. Dessa forma, cabe indagar se não seria também desejável incluir a leitura nessa lista de coisas a serem incrementadas em 2024. A leitura é um jogo de ganha-ganha, que ajuda tanto o indivíduo como a sociedade em que ele está inserido. Serve para o lazer, para o aperfeiçoamento profissional, para um maior autoconhecimento, para melhorar as relações interpessoais, para desvelar o contexto mais próximo e mais distante do leitor, desde os fatos de sua comunidade até o complexo jogo da geopolítica internacional. Pode-se aduzir ainda que, numa época em que circulam tantas notícias falsas, quem lê está mais apto a discernir a mentira da verdade, disseminando um senso crítico tão necessário a cada cidadão e a cada cidadã do nosso país. Sem falar que o hábito de ler pode despertar o potencial de cada um e fazer aflorar suas aptidões e habilidades, resultando incentivo para que tenhamos profissionais das mais diversas áreas, como em educação, saúde, saneamento, infraestrutura, esporte, turismo, entre outras. Atualmente, o ato de ler pode ser feito de várias maneiras. As livrarias de livros físicos continuam em expansão, com inauguração de muitas unidades e, a par disso, crescem as ofertas de livros digitais, o que mostra um mercado promissor e em crescimento. Portanto, o leitor pode escolher o formato de que vai se valer para realizar essa viagem que só a leitura proporciona, com entretenimento e cultura. A escrita é uma conquista imensurável da humanidade e sua decifração por meio da leitura é nossa aventura maior desde tempos imemoriais.