País não sai do lugar, golpe de estado, mais uma vez e meia entrada

País não sai do lugar, golpe de estado, mais uma vez e meia entrada

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Renato Panatieri

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País não sai do lugar

Muito oportuno o comentário do leitor Ramiro N. de Almeida Filho, “País dos concursos” (CP, 24/2/24). Como eu, outros devem conhecer jovens, cujas famílias podem sustentá-los, que ficam alguns anos na doce vida, só tentando passar em concursos, nos quais o salário é melhor e a estabilidade é o grande atrativo. E vamos perdendo pessoas com inteligência, às vezes acima da média, que se entregam à burocracia do serviço público, ao invés de crescerem no mercado de trabalho privado muitas vezes sendo empresários e gerando conhecimento, renda e empregos. Essa é uma das razões por que o pobre país tem dificuldade de evoluir nas áreas de pesquisa, tecnologia, etc. Importamos muito e pagamos muitos royalties por produtos que poderiam ser feitos aqui, talvez até melhores. Concurso público virou indústria. É a famosa troca confortável, do certo pelo duvidoso, e o país não sai do lugar.
João de Castro Macedo, Itaqui, via e-mail

Golpe de Estado

Um eventual processo criminal sobre o alegado golpe de Estado poderia ter repercussões pouco ou ainda não analisadas. Sabe-se que uma condenação criminal só pode ocorrer se provada a ação humana proibida ou não praticada e a existência dos demais elementos que compõem a descrição do crime na lei. “Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído” (art. 359-M, CP). Nesse crime, denominado golpe de Estado, a ação é executar atos concretos no sentido de destituir do cargo e as demais elementares são violência ou grave ameaça, governo, legitimidade e eleição. O acusado poderia negar a autoria e/ou a não comprovação de algum elemento constitutivo do tipo penal. Ao Ministério Público, caberia provar a autoria e as elementares através de perícias, documentos, testemunhas ou outro meio de prova legalmente admitido. No que daria isso?
João Nelson Paim Filho, Itapema (SC), via e-mail

Mais uma vez

É inadmissível que, a qualquer mau tempo, tenhamos que ficar sem energia elétrica por tanto tempo. Em outros momentos defendi a CEEE Equatorial, mas a repetição dos problemas a cada chuva passa dos limites.
Paulo Roberto Saute, Porto Alegre, via e-mail

Meia entrada

Que maravilha criar benefícios para os outros pagarem! Projeto apresentado na Câmara de Vereadores da Capital obriga empresas de diversão a cobrar meia-entrada de professores. Com certeza, os demais terão que arcar com os custos desse direito.
Luiz Serpa, Novo Hamburgo, via e-mail


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