Entenda como funciona a síndrome inflamatória rara em crianças e sua relação com a Covid-19

Entenda como funciona a síndrome inflamatória rara em crianças e sua relação com a Covid-19

Com 31 casos ativos no RS, diagnóstico de SIM-P tem reforçado debate sobre riscos das volta às aulas presenciais

Correio do Povo

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Enquanto a maioria das crianças diagnosticadas com Covid-19 desenvolve pouco mais do que uma doença leve, centenas acabaram em unidades de terapia intensiva de hospitais com sintomas alarmantes que começam a aparecer semanas após a infecção inicial. Esta nova condição progride rapidamente e pode atingir vários órgãos e sistemas, incluindo o coração, pulmões, olhos, pele e sistema gastrointestinal. Ela é rara e conhecida como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, ou SIM-P.

Mais de dois mil casos foram relatados na Índia, de acordo com dados divulgados pelo Capítulo de Terapia Intensiva da Academia Indiana de Pediatria no país. A Secretaria da Saúde do Rio Grande o Sul (SES) registrou, em 21 de janeiro, a primeira morte no Estado em decorrência da SIM-P. Trata-se de um menino de sete anos residente em Alto Feliz, na Serra, cujo óbito ocorreu no dia 11 de janeiro. De acordo com a pasta, até o final de janeiro outras 31 crianças foram diagnosticadas.

Para entender essa situação, o Direto ao Ponto recebe médico e supervisor do controle de infecção em infectologia pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Fabrizio Motta.

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