Pousada Garoa: a precariedade por trás da tragédia que deixou 10 mortos

Pousada Garoa: a precariedade por trás da tragédia que deixou 10 mortos

Equipe do jornal acessou três unidades semelhantes à que foi destruída pelo incêndio e encontrou inúmeros problemas

Correio do Povo

A vistoria ainda não apontou a causa das chamas. O local, no entanto, não tinha plano de combate a incêndios

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Um incêndio de grandes proporções atingiu uma pousada da Rede Garoa, na Avenida Farrapos, 305, deixando 10 mortos e outros 15 feridos. O fogo começou durante a madrugada de quinta para sexta-feira, 26. A Prefeitura de Porto Alegre tem uma parceria com a rede de pousadas para acolher pessoas em vulnerabilidade social, algumas delas estão entre as vítimas fatais.

A vistoria ainda não apontou a causa das chamas. O local, no entanto, não tinha plano de combate a incêndios. Quem conhecia o local já alertava que as condições elétricas e de estrutura eram muito precárias.

Essas mesmas condições foram identificadas pela reportagem do Correio do Povo em uma outra pousada, da mesma rede, em Porto Alegre. O repórter Cristiano Abreu, e o fotógrafo Mauro Schaefer, estiveram no local e presenciaram as condições precárias e degradantes da estrutura. Neste episódio do Direto ao Ponto, conversamos com Cristiano para saber os bastidores de como a equipe conseguiu entrar nos prédios, assim como o que viram nas pousadas. A apresentação é de Lucas Keske.


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