5 músicas dos Beatles para mostrar que John Lennon era um guitarrista melhor do que você pensa

5 músicas dos Beatles para mostrar que John Lennon era um guitarrista melhor do que você pensa

No dia que seria seu 83º aniversário, o Fita Expressa relembra a criatividade de Lennon

Correio do Povo

Mesmo não sendo o guitarrista principal, Lennon se destacou por sua guitarra ritmada

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Não há dúvida sobre a consagração que cerca o nome de John Lennon na história da música. Como parte da icônica parceria Lennon-McCartney, o eterno garoto de Liverpool figura como um dos maiores compositores de todos os tempos por sua contribuição nos Beatles e perpétuo no imaginário da cultura pop através de canções memoráveis que ultrapassaram o poder do tempo.

Porém, no entanto, pouco é falado sobre suas habilidades na guitarra e no violão. Mesmo que nunca tenha sido o guitarrista principal da banda, já que essa posição ficou com George Harrison por suas características e técnicas nas seis cordas, a função rítmica de John foi fundamental para a sonoridade dos Beatles. 

Inspirado diretamente por Buddy Holly, Lennon fundamentou sua identidade como guitarrista apoiada no conceito de “menos é mais” — ainda que sem deixar de estar no centro de inovações, como, por exemplo, ter a primeira guitarra com feedback na história da música com “I Feel Fine” em 1964.

Nesta segunda-feira, 9 de outubro, John Lennon completaria 83 anos e o Fita Expressa selecionou 5 músicas que mostram a sua versatilidade como guitarrista. 

All My Loving (1963)

George Harrison até pode ser o autor de um dos solos mais icônicos da discografia dos Beatles com "All My Loving", mas aqui é a enérgica guitarra rítmica do Lennon que dá toda a caracaterística da canção. 

Revolution (1968)

Revolution é considerada umas das músicas mais intensas e barulhentas do quarteto de Liverpool - e Lennon, que regularmente a citava como uma de suas canções mais importantes, ficou chateado quando o resto da banda a rejeitou como single na época. Além do ritmo envolvente, ela ganha destaque pelo uso da distorção.

Dear Prudence (1968)

Por mais que a viagem dos Bealtes para a Índia possa ter sido uma série de desventuras para a dinâmica interna da banda, foi lá que eles aprenderam a técnica de finger-picking. O cantor-compositor escocês Donovan ensinou o Paul e John - que, em apenas dois dias, criou o riff principal para a canção "Dear Prudence". E, definitivamente, é uma dos melhores momentos acústicos da discografia do grupo.  

Yer Blues (1968)

Lennon escreveu "Yer Blues" como uma paródia ousada da explosão do blues elétrico que varria Londres no final dos anos 60. A energia bruta de suas emoções foi canalizada do riff de duas notas e, de certa forma, também marcou uma virada signifitivamente em sua forma de tocar guitarra. Mais tarde, ele iria aprofundar essas técnicas no projeto John Lennon/Plastic Ono Band.

Get Back (1969)

Em uma das infinitas brigas da banda, George Harrison decide romper com os Beatles. E, para não deixar as gravações atrasadas, John teve de assumir a posição de guitarrista principal - com direito a riff, solo e tudo o que há direito. É um dos momentos raros de John na liderança nas seis cordas, e, por isso, é memorável por si só.


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