Presidente da Fifa "compreende decepção" de Paolo Guerrero

Presidente da Fifa "compreende decepção" de Paolo Guerrero

Gianni Infantino lembrou aos peruanos que punição foi imposta pela Corte Arbitral do Esporte

AFP

Gianni Infantino lembrou aos peruanos que punição foi imposta pela Corte Arbitral do Esporte

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se reuniu nesta terça-feira com o capitão da seleção peruana, Paolo Guerrero, e indicou "compreender sua decepção" de ficar fora da Copa do Mundo da Rússia, mas lembrou que a punição foi imposta pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Respondendo a um pedido da Federação Peruana (FPF), Infantino recebeu o presidente da FPF, Edwin Oviedo, e Guarrero na sede da Fifa em Zurique.

Infantino "explicou até que ponto entende a decepção de Guerrero em não poder participar do Grupo da seleção peruana na Copa do Mundo da Rússia-2018", indicou a Fifa em comunicado. Mas o chefe do futebol mundial também indicou que "a punição foi imposta pela Corte Arbitral do Esporte, após apelação realizada contra a decisão de um órgão judicial independente da Fifa".

O sindicato de jogadores profissionais (FIFpro), que avalia que a punição a Guerrero é "injusta e desproporcional", tinha pedido uma "reunião de urgência com a Fifa" para poder autorizar sua participação no mundial. O capitão da seleção deu "positivo" pelo metabólito da cocaína benzoilecgonina, substância incluída na lista de proibições da Agência Mundial Antidoping (AMA), após teste realizado em 5 de outubro ao final da partida das Eliminatórias da Copa contra a Argentina.

O jogador de 34 anos tinha sido suspenso inicialmente por um ano, mas a Fifa anunciou no final de dezembro que a pena foi reduzida para seis meses. Tanto o jogador, que pedia a anulação da suspensão, quando a AMA apelaram a decisão em fevereiro.

A AMA pediu uma suspensão entre um e dois anos para o jogador. A punição de seis meses terminou no dia 3 de maio. Guerrero entrou em campo com a camisa do Flamengo três dias depois, apesar de estar esperando a decisão do CAS para saber se poderia ou não estar na Copa do Mundo. Em 14 de maio, a Corte decidiu pela ampliação da punição de seis para 14 meses, responsabilizando-o por "erro ou negligência"

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