Aeroporto de Torres não opera voos comerciais

Operando de forma regular desde o início de 2020, o Aeroporto de Torres, no Litoral Norte, é administrado pelo governo do Estado e, devido a sua estrutura, sofre com algumas normas para poder expandir o atendimento. Conforme o administrador Mário Antônio Carlette de Assis, o terminal não trabalha com voos comerciais, e sim com voos da aviação geral, que no caso são voos particulares, táxi-aéreos, escolas de pilotagem, de paraquedismo e aeroclubes. "O aeroporto tem funcionado regularmente em toda a temporada. Claro que a melhor época é no verão, quando a procura aumenta muito. Porém, no restante do ano, cai bastante o movimento aqui", testemunha.

Nos meses de veraneio, acontecem entre 40 e 50 voos mensais. Ele diz que o local é mais usado pela escola de aviação, cuja sede fica no pátio do aeroporto, e que costuma fazer uma média de 150 voos mensais. "O local começa o atendimento no começo da manhã, mais exatamente no nascer do sol e ficamos até o pôr do sol", destaca Carlette. "Se precisarmos atender fora desse período, o requisitante precisa fazer uma solicitação, pois é necessário balizamento, lâmpadas da pista, birutas iluminadas e farol de aeródromo", enumera.

A pista do aeroporto tem 1.500 metros de comprimento por 30 metros de largura, suportando aviões de médio porte. "Para podermos realizar o atendimento de voos comerciais, seria necessário a colocação de raios-X e inspeção de bagagem", observa. Carlette conta que o cliente mais famoso do aeroporto é o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet.

"Ele vem seguido aqui em seu jatinho particular Station 10, pois possui uma cobertura na Praia Grande, em Torres". O administrador diz ter expectativa de que seja concedida a licença para a instalação do porto em Arroio do Sal. "O processo está em fase de licenciamento. Se isso ocorrer, com certeza vai alavancar de vez o aeroporto de Torres", projeta