Brique de Imbé reúne expositores e fomenta o turismo no litoral

Brique de Imbé reúne expositores e fomenta o turismo no litoral

Evento acontecerá sempre no primeiro e no terceiro sábado de cada mês, das 10h às 18h

Chico Izidro

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Com direito a espetáculo musical apresentado por jovens estudantes da Escola Municipal de Imbé Guaracyra Ramos Kramer, foi realizada no sábado mais uma edição do Brique de Imbé, no canteiro central da Avenida Porto Alegre, no trecho localizado entre as avenidas Osório e Tramandaí, no centro do município litorâneo gaúcho.

No local, os veranistas puderam encontrar várias banquinhas de artesanato, plantas, antiguidades, ornamentos, alimentos naturais e até mesmo antigos LPS (os tradicionais discos de vinil). O objetivo dos idealizadores é transformar o Brique em um ponto de referência para a cultura e para o turismo na cidade. O Brique de Imbé acontecerá sempre no primeiro e no terceiro sábado de cada mês, sempre das 10h às 18h.

A ideia foi aprovada pela produtora de programas orgânicos Ana Maria José da Silva Padilha, apelidade pelos colegas de Ana dos Morangos, que veio de Santo Antônio da Patrulha para expor seus produtos. E diz ter realizado boas vendas neste primeiro dia. “As pessoas gostam de meus alimentos, todos naturais, sem o uso de produtos químicos. Eu trouxe para o brique milho, abóbora, maracujá, morangos, plantas ornamentais, entre outras coisas”, enumerou.

Ana garantiu que não busca apenas o lucro. “Eu gosto mesmo é de ver as pessoas valorizando as coisas naturais”, destacou ela, acrescentando que procura também mostrar aos jovens a importância de consumirem alimentos que não sejam industrializados. 

Quase em frente à sua estande, jovens músicos da Escola Municipal de Imbé Guaracyra Ramos Kramer, sob a batuta do regente Kelvin Silvana executavam um repertório eclético, mas de forma instrumental, recheado de clássicos nacionais e internacionais, passando de Raimundos, J. Quest, The Fevers, Michael Jackson e música tradicionalista e até mesmo pagode.

“É um privilégio poder tocar aqui, mostrar o desenvolvimento da garotada”, destacou Silvana. “A escola musical ficou parada um tempo por causa da pandemia, e no ano passado, retomamos. E está sendo incrível”, garantiu.

O show agradou a todos, mas Ana dos Morangos teve uma reclamação a fazer: “Eles poderiam tocar por mais tempo, começar mais cedo, pois atrai mais gente. Quando fica muito silencioso, não chama a atenção. Bastou os músicos chegarem e a praça quase lotou”, observou a produtora.


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