Federasul reúne lideranças empresariais do Estado em Osório, no Litoral Norte

Mais de 100 líderes empresariais estiveram presentes nesta sexta-feira no Complexo Eólico de Osório para a reunião de integração da Federasul. No encontro, a entidade apresentou a agenda de atividades para 2024 e iniciou a composição do manifesto intitulado “Carta de Osório”, anualmente feito com a contribuição de líderes empresariais presentes, que respondem por cerca de 80 mil empresas gaúchas.

O encontro foi conduzido pelo presidente da entidade, Rodrigo Sousa Costa, que destacou o engajamento de lideranças em defesa do bem comum. Ele lembrou a missão da entidade visando reforçar os valores, propósitos e diretrizes a institucionais que buscam especialmente melhor ambiente para empreender e a melhora da qualidade de vida dos gaúchos. “A gente tem uma tradição de fazer essa reunião aqui em Osório. Avaliamos as conquistas do ano anterior, os desafios do novo ano e captamos o sentimento, o estado de espírito dos investidores, dos empreendedores”.
Costa disse ainda que é necessário um esforço pela busca de solução frente a aumentos de impostos e políticas governamentais, o que classifica como “sentimento de insegurança” e oferece dificuldades para as empresas e população.

O evento foi coordenado pelo vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, e pela presidente do Conselho da Mulher Empreendedora, Simone Leite. A pauta principal debateu os impactos sociais e econômicos dos decretos recentemente publicados pelo governo do Estado, que, segundo a entidade, aumentam impostos e transferem ônus e responsabilidades para população gaúcha. A análise sobre esse tema foi feira pelo diretor da Federasul, Altair Toledo.

O cenário político também foi tema do encontro, que contou com a participação dos deputados federais Pompeu de Matos e Any Ortiz. Os dois avaliaram os desafios parlamentares previstos para 2024.

Carta de Osório

O documento, que será divulgado nos próximos dias trará a preocupação da Federasul com os impactos sociais e econômicos causados pelo aumento de impostos a partir dos decretos estaduais e de medidas provisórias estaduais. “Deveria haver um debate mais maduro, sem essas ações de forma tão abrupta, os governos deveriam ser mais previsíveis, com planejamento de médio e longo prazo. A Carta de Osório trará o que precisamos do governo estadual, do federal, o que entendemos como negativo, ou positivo, ela vai ter muito disso, estamos percebendo, já nos grupos de trabalho, um sentimento de insegurança muito grande de todo o empresariado com a instabilidade das políticas públicas”, completou o presidente da Federasul.