Localizada em Itapeva, Fruteira do Pelé atrai clientes do Brasil e da América Latina

Localizada em Itapeva, Fruteira do Pelé atrai clientes do Brasil e da América Latina

Estabelecimento na verdade é uma lanchonete e tem como principal atrativo o "Chorinho"

Chico Izidro

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Quem se dirige para Torres, no extremo do Litoral Norte gaúcho, tem um ponto tradicional para descansar e fazer uma boa refeição, a Fruteira do Pelé, na Estrada do Mar, quilômetro 85, em Itapeva. "O ponto existe há 34 anos e atrai clientes de todo o Brasil e da América Latina", conta Enedir Silva Júnior, atendente do estabelecimento e afilhado do proprietário e criador do ponto, Fernando Monteiro, o Pelé. "O apelido surgiu porque ele era fanático por futebol e fã do rei do futebol, mas não jogava nada, porém pediu para ser chamado de Pelé. E o apelido pegou", contou Júnior.

A Fruteira, na realidade uma grande lanchonete, tem como principal atrativo o Chorinho. "O Chorinho é o seguinte, o cliente paga um copo de suco, e pode repetir quantas vezes quiser", informa Júnior. A casa vende sucos de abacaxi, laranja, caldo de cana, milho, uva e a labacana (mistura de laranja, abacaxi e caldo de cana), com o valor de R$ 12. "A labacana é a bebida preferida dos argentinos que nos visitam", conta o atendente.

Os frequentadores também ganham degustação de queijos e salames. O local tem 60 mesas, e Júnior conta que durante a semana são cerca de 200 pessoas sendo atendidas diariamente. "Já nos sábados e domingos temos uma grande procura, com filas sendo formadas na entrada", garante. "Nós propiciamos um atendimento descontraído. A pessoa vem uma vez e sempre volta. Quem vem triste, sai rindo", garante. A lanchonete funciona todos os dias da semana, das 8h às 22h.

Igor Passos é um cliente assíduo da Fruteira do Pelé. "Eu venho aqui desde sempre. O programa garantido é o café de domingo à tarde", contou. "O tratamento é muito legal, a gente se sente em casa, somos bem tratados. E o Chorinho é especial, sempre geladinho. Não tenho do que reclamar", completou.


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