Voo Livre, uma aventura única em Torres

Voo Livre, uma aventura única em Torres

Veranistas podem aproveitar fazer o emocionante passeio no Morro do Farol

Chico Izidro

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O Morro do Farol, em Torres, proporciona um maravilhoso visual ao veranista que visita a cidade litorânea do Norte do Estado. O local ainda é palco para a prática de um esporte para quem gosta de emoções fortes: os passeios de parapente, também conhecido como paraglider ou voo livre, por não ser motorizada, e paramotor. Os voos partem de uma rampa natural completamente gramada, e planam sobre os morros, a praia e outros locais do balneário. Os aventureiros recebem o acompanhamento de um instrutor especializado.

A paranaense Mariza Provenski, da cidade de Pato Branco, veio passar alguns dias de férias em Torres, ficou sabendo do passeio, e decidiu experimentar. “Cheguei aqui, alguém me contou e não tive dúvidas. E muito menos tive medo. Achei o voo delicioso”, garantiu. “Por mim andava de novo, mais umas mil vezes”, ressaltou ela, que disse estar apaixonada por Torres. “Nunca havia vindo e é tudo tão maravilhoso”, destacou Mariza, que só lamentou o fato de ficar poucos dias na cidade, apenas cinco dias. “Se soubesse que era tão bom, teria me organizado para ficar mais tempo”, afirmou. 

Os voos são organizados por Osmar Silveira dos Santos, o “Coragem”, um dos responsáveis pela escola Serra Mar, que ministra aulas e faz passeios guiados. O instrutor conta que o esporte é praticado diariamente ao longo do ano, sendo o período de dezembro a março os melhores. Ter vento é uma condições principais para os voos, desde que não seja o nordestão. "Aí nada de passeio. Se tem chuva, então tudo é cancelado", afirmou. Os passeios, cerca de 28 por dia, duram entre 12 e 15 minutos os de paraglider, enquanto que os de paramotor têm trajeto de 15 minutos, ocorrendo diariamente das 10h às 13h e das 15h até enquanto houver claridade.

Todos partem do Morro do Farol, passam pelo Parque José Lutzemberger ou Morro da Guarita, Parque Itapeva e depois fazem o trajeto de retorno.  A pessoa pode ainda optar pela filmagem do seu voo e levar para casa as imagens do passeio. "A idade mínima para voar é de 18 anos, e não existe um máximo”, explicou Coragem, lembrando que já teve pessoas com mais de 90 anos voando. “Geralmente, quem voa a primeira vez, sempre retorna outras vezes. É uma experiência única”, finalizou ele, com 15 anos oferecendo o serviço.


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