"A Dama de Ferro" estreia nesta sexta-feira nos cinemas

"A Dama de Ferro" estreia nesta sexta-feira nos cinemas

Filme conta história da ex-premiê da Inglaterra Margareth Thatcher

Correio do Povo

Meryl Streep interpreta a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher

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Na máquina que move a indústria cinematográfica, as escolhas podem levar produtores, diretores e roteiristas a grandes filmes sobre temas simples ou a filmes medianos sobre grandes personagens. A diretora inglesa Phillida Lloyd (de "Mamma Mia!") optou pela segunda alternativa em "A Dama de Ferro", que estreia nesta sexta-feira nos cinemas.

O grande acerto foi na escolha da atriz principal. Apesar de não agradar aos ingleses, Meryl Streep como personificação da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, que comandou o Reino Unido entre 1979 e 1990, é a grande bola dentro do filme. Brilhante como sempre, ela disputa com Viola Davis o prêmio de atriz do Oscar.

A opção narrativa da cineasta é burocrática e trabalha o plano íntimo, o processo degenerativo do Alzheimer de Margaret, durante o ano de 2003, quando a ex-premiê tenta se desligar do marido morto, Denis (Jim Broadbent), que ainda conversa com ela, desfazendo-se das roupas e sapatos dele.

As "conversas" com o marido levam a dama de ferro - apelido dado pelos soviéticos - às lembranças dos fatos que marcaram sua vida, como a chegada a Oxford, a eleição ao Parlamento em 1959, a liderança do Partido Conservador e a eleição à primeira-ministra em 1979.

A diretora optou pelo feminino e pela fragilidade da líder britânica e truncou um pouco a narrativa em flashbacks exaustivos.

Estão no filme o pulso firme de Margaret, as políticas austeras dos anos 80, os atentados do IRA e a mão de ferro na vitória militar nas Malvinas. Faltou a alma e a consciência da premiê no poder, que ainda ficam desconhecidos do público.

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