Angelina Jolie estreia como diretora com romance sombrio na Bósnia
Estrela de Hollywood está sendo acusada de plágio em história sobre campo de concentração
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"É muito difícil sentar-se para assistir a esse filme durante duas horas, pois dá a ideia do que é viver a guerra durante vários anos", comentou a diretora antes da projeção do filme em Los Angeles. "Queremos que o público sinta como é viver uma guerra e também queremos que, ao assistir ao filme, o público queira que ela acabe", projetou Angelina.
Os atores são locais e viveram o conflito, o que os tornou ao mesmo tempo assessores históricos da diretora. Durante o conflito, que deu origem ao termo "limpeza étnica", ocorreu o massacre de Srebrenica, onde em julho de 1995 8 mil homens e crianças muçulmanas foram assassinados.
Apesar das críticas positivas à produção, o jornalista croata James Braddock entrou em 2 de dezembro com uma ação por violação aos direitos de autor no tribunal de Illinois, na qual acusa Jolie e sua equipe de roubarem a história de seu livro "The Soul Shattering", publicado em 2007 com a mesma trama, conforme o autor. Em entrevista na terça-feira ao jornal Los Angeles Times, a diretora rejeitou a ação. "Me inspirei em muitos livros e documentos, é uma combinação das histórias de muitas pessoas, mas essa obra em particular não conheço".