Angelina Jolie visita Mianmar a convite de líder opositora
Atriz criticou tratamento dispensado pelas autoridades birmanesas à minoria muçulmana rohingya
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Esta primeira visita ocorre a convite da opositora Aung San Suu Kyu, cujo partido é o favorito para as eleições legislativas de 8 de novembro. Antes de Mianmar, Angelina Jolie viajou para o Camboja, onde pretende gravar para o Netflix um filme sobre o regime do Khmer Vermelho através dos olhos de uma criança. Jolie adaptará o livro "Primeiro mataram meu pai", em que o cambojano ativista de direitos humanos Loung Ung recorda os horrores vividos durante o regime que fez cerca de dois milhões de mortes entre 1975 e 1979.
A atriz já realizou dezenas de visitas a campos de refugiados na Ásia. Especialmente afetada pela situação dos rohingyas, uma minoria muçulmana perseguida. Jolie criticou abertamente o governo tailandês em 2009 por não fazer o suficiente para ajudá-los. Na época, a atriz visitou um campo de refugiados na fronteira entre Mianmar e Tailândia.
Desta vez, seu itinerário não foi anunciado por razões de segurança, mas é provável que visite o estado de Arakan, onde os rohingyas vivem. Um número crescente de celebridades norte-americanas viajaram para Mianmar, incluindo Beyoncé e Jay-Z em dezembro do ano passado, o que contrasta com os anos de isolamento sob o governo da junta militar.