Aquaman enfrenta o Arraia Negra

Aquaman enfrenta o Arraia Negra

Novo filme sobre o super-herói aquático também traz história de reconciliação entre irmãos

Adriana Androvandi

No segundo longa-metragem sobre Aquaman, vivido por Jason Momoa, o vilão da vez é Arraia Negra

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Estreia nos cinemas oficialmente nesta quinta-feira, dia 21, o filme “Aquaman 2: O Reino Perdido”. A direção é de James Wan, o mesmo do primeiro filme, lançado em 2018.

O original faz uma apresentação do herói aquático da DC. Ele é filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a rainha de Atlântida (Nicole Kidman). Batizado Arthur Curry (Jason Momoa), Aquaman agora é pai de um menino, ao lado de Mera (Amber Heard). Nicole Kidman e Amber Heard novamente aparecem como coadjuvantes.

O herói se divide entre cuidar do filho na sua casa, próxima a um farol, e reinar em Atlântida. Ele reconhece que nem todos gostam dele no mundo marinho, porque desconfiam do fato de ele representar a união do mundo terrestre com o aquático.

Além disso, Aquaman também se mostra entediado com as obrigações do cargo de governante, que incluem participar de longas reuniões. Mais do que um líder diplomático, Aquaman gosta de estar em ação.

O desafio que se apresenta neste longa-metragem vem de um homem que deseja uma vingança pessoal contra Aquaman. Com o nome de Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), ele encontra um antigo Tridente Negro, que emana uma ancestral força malévola. Além de destruir Aquaman, Arraia Negra pretende também aniquilar a sua família e o seu reino.

Para proteger Atlântida, Aquaman vai recorrer a seu irmão Orm (Patrick Wilson), o ex-rei da Atlântida, que está preso em outro reino. Juntos, eles vão ter que deixar de lado suas diferenças para proteger o planeta, porque as experiências científicas de Arraia usam um combustível altamente poluente e que acelera o aquecimento global. Além deste combustível, o Tridente Negro começa a tornar o rival cada vez mais forte e com um poder maligno.

Como outros filmes de super-heróis, este não foge da fórmula de uma batalha entre o herói e seu arqui-inimigo, representando o bem contra o mal. O humor desta vez aparece nas intrigas entre os irmãos Aquaman e Orm, competitivos entre si, mas que nos momentos cruciais colocarão à prova o desafio de defender a família acima das disputas pessoais. James Wan ressaltou que o foco deste filme está nesta relação fraterna.

Na sequência em que Aquaman vai resgatar Orm de uma prisão distante, ele inaugura seu novo traje, em tom azul, que se mimetiza com a paisagem (no caso, pedras e areia). A chegada em ambientes com criaturas das mais variadas formas lembra ou faz referência ao que já se viu em “Star Wars”, quando uma tripulação chegava em um novo planeta. Um exemplo é a chegada dos irmãos a um ambiente de piratas, comandado por Peixe, uma figura grande e roliça, que pode ser comparada a Jabba (inimigo de Hans Solo). Mas nada paralisa Aquaman, que gosta de dar espetadas com seu tridente dourado.

O design de produção, os efeitos especiais e a direção de arte de diferentes ambientes marinhos estão entre elementos estéticos que se pode apreciar, visto que a narrativa não traz nada de efetivamente inovador.

ATENÇÃO

O filme tem uma cena pós-créditos. Por isso, não saia correndo do cinema.

Veja o trailer:


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