Atrações teatrais desta quinta-feira

Atrações teatrais desta quinta-feira

Entre as opções, estão ‘Como As Coisas Chegaram Até Aqui’, ‘De La Mancha’ e ‘O Arquiteto e o Imperador da Assíria’

Cena do espetáculo local ‘De La Mancha, o Cavaleiro Trapalhão’

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Pelo 28º Porto Alegre em Cena, "Como As Coisas Chegaram Aqui" (Argentina) tem sessões de hoje a sábado, às 18h e 21h, na Galeria La Photo (rua Travessa da Paz, 44), com ingressos pelo Sympla e mediante passaporte vacinal. O performer Iván Haidar joga com uma imagem e contracena com um ambiente e consigo mesmo, ora virtual e ora real. No espaço percebe-se que algo aconteceu recentemente e vemos a sobreposição entre passado e presente. O público se pergunta no início como as coisas chegaram a este lugar, mas não importa qual seja a resposta, o importante é imaginar o possível antes que aconteça. 

"De La Mancha, o Cavaleiro Trapalhão", da Rococó Produções, se vale de teatro, dança, música e flamenco para falar de amizade, lealdade, relações de poder e a imaginação através da leitura. Guilherme Ferrêra e Henrique Gonçalves atuam na obra que aposta no humor. A apresentação única será realizada às 20h, no YouTube do festival e Cubo Play. Ambas as atrações são gratuitas. 
Escrita em 1967 pelo dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, "O Arquiteto e o Imperador da Assíria" é uma das peças fundamentais da reflexão sobre o pós-guerra e o totalitarismo que culminou no confronto. O grupo Garagem 21 transmite a pela pelo Vimeo, desta quinta até domingo, às 20h. A direção é de Cesar Ribeiro e no elenco estão Eric Lenate e Helio Cicero. Situada em uma ilha deserta, a peça inicia com um desastre aéreo que leva seu único sobrevivente a se deparar com um nativo que jamais teve contato com outro homem. A partir dessa interação, ele busca impor ao outro suas ideias de cultura e civilização. O diretor reforça que o ponto central é abordar como determinados modos da narrativa, que representam uma visão da realidade, servem a um projeto totalitário de poder que se pretende salvador, mas que, para exercer essa ideia de salvação, constrói a destruição do outro, do divergente, seja por meio de crimes executados por agentes do Estado ou por mecanismos de coerção e perseguição.


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