Belo volta aos palcos após ser preso por show com aglomeração no RJ

Belo volta aos palcos após ser preso por show com aglomeração no RJ

Cantor, que passou uma noite na cadeia por participação em evento polêmico, fará apresentação para 1.520 pessoas em SP

R7

Belo foi preso no dia 17 de fevereiro pela DCOD por envolvimento em um evento no Rio

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Belo retorna aos palcos no próximo dia 20 de março, em São Paulo, no Espaço das Américas. O show está marcado para acontecer poucas semanas após o cantor ter se apresentado em um evento com aglomeração, no complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de covid-19. 

De acordo com a casa de shows, que tem capacidade total para 8 mil pessoas, as "exigências do protocolo vigente serão rigorosamente atendidas" durante a apresentação, que vai contar com número reduzido de público.

O local ressalta que "a compra de ingressos das mesas de 4 lugares ou camarotes de 6 lugares deverá ser feita de forma fechada, onde as pessoas que poderão usar os ingressos devem ser do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente."

O cantor Belo foi preso no dia 17 de fevereiro pela DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) por envolvimento em um evento realizado no complexo da Maré, no Rio, onde houve aglomeração de pessoas. O show aconteceu no dia 13 do mesmo mês. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e cinco de busca em apreensão.

Veja: Após prisão, Belo tem gravação de novo projeto marcada para março

No dia 18, no entanto, o desembargador Milton Fernandes de Souza, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), aceitou o pedido de liberdade apresentado pela defesa do artista. De acordo com os advogados de Belo, ele estava "sofrendo constrangimento ilegal" com a prisão.

O delegado responsável pela detenção, Gustavo de Mello de Castro, afirmou que cabia a autuação por organização criminosa ao cantor por ele ter aceitado realizar um show em uma comunidade, além da invasão de uma escola com aglomeração de pessoas em meio à pandemia. Castro relatou ainda que a operação apreendeu duas armas com registro vencido, cerca de R$ 40 mil em espécie, US$ 1.000 e 3.500 euros na casa de Belo.

O artista nega as acusações e, por meio da assessoria de imprensa, se disse surpreso com a prisão. "O espanto se dá em razão da prisão ter ocorrido mesmo após parecer contrário do Ministério Público (MP) e também da falta de isonomia quando se trata de apresentações artísticas durante a pandemia da Covid-19, pela qual Belo teve a saúde acometida há três meses e a agenda cancelada integralmente há um ano", destacou a nota.

 


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