Brad Pitt vive a brutalidade da guerra em "Corações de Ferro"

Brad Pitt vive a brutalidade da guerra em "Corações de Ferro"

Filme estreia no Brasil em em 5 de fevereiro de 2015

AFP

Brad Pitt estrela novo filme sobre Segunda Guerra Mundial.

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O filme "Corações de Ferro", com Brad Pitt, apresenta uma visão sem precedentes sobre a guerra, que muitos podem considerar muito cruel e difícil de assistir. Durante as filmagens do longa-metragem, que narra uma história sobre a Segunda Guerra Mundial com várias cenas de massacres em grande escala, um dublê ficou ferido ao ser apunhalado com uma baioneta.

"A guerra é violenta. Tudo é realista", explicou o diretor David Ayer, que afirmou que muitas cenas foram baseadas em relatórios militares redigidos após os combates. "A triste realidade é que os soldados americanos executaram muitos prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial. Foi como uma epidemia", acrescenta.

O filme estreou na semana passada nos Estados Unidos e liderou a bilheteria com uma arrecadação de 23,7 milhões de dólares. A produção deve chegar aos cinemas brasileiros em 5 de fevereiro de 2015. "Fury", no original, acompanha os cinco membros de um tanque Sherman conduzido por Brad Pitt, que interpreta o experiente sargento Wardaddy.

O grupo consegue entrar nas fileiras inimigas nos últimos dias da guerra em 1945 na Alemanha. Este não é o primeiro filme de Pitt passado na Segunda Guerra Mundial, já que ele foi o protagonista de "Bastardos Inglórios" (2009), do diretor Quentin Tarantino.

Como no longa-metragem de Tarantino, "Corações de Ferro" tem uma boa dose de mortes violentas de oficiais das SS. O banho de sangue aparece logo na primeira cena, quando Don "Wardaddy" Colier apunhala um alemão no olho, pouco antes de iniciar uma execução sumária que serve de teste para o mais jovem do grupo, Boyd "Bible" Swan, interpretado por Shia LaBeouf. "O filme conta os efeitos tóxicos da guerra e as consequências sobre esta família de homens que tentam sobreviver", afirma Ayer.

O diretor destacou que a história tende a esquecer a selvageria e ferocidade dos aliados que derrotaram os nazistas.
"Como a Segunda Guerra Mundial foi a vitória dos bons sobre os maus, e porque a libertação da Europa foi algo tão positivo, existe a ideia de que os combates foram mais limpos", disse Ayer.

Unidos pela tensão


Pitt, LaBeouf e o restante do elenco, formado por Michael Peña, Logan Lerman e Jon Berthal, passaram por um duro treinamento militar coordenado pelos soldados de elite americanos, os Navy Seals. Ayer chegou a organizar pequenas lutas entre Pitt e outros atores entre as cenas para manter o espírito bélico. "A preparação nos deixou muito unidos", revelou LaBeouf ao apresentador e humorista americano Jimmy Kimmel.  "Não é possível compartilhar tudo com uma simples conversa e este grupo de caras neste tipo de ambiente. Lutar realmente nos uniu".

O diretor afirmou que os atores passaram por uma transformação com a experiência, o que pode ser sentido na tela do cinema. O acidente com o dublê aconteceu quando corpos estavam sendo empilhados no campo de batalha. "Eles haviam ensaiado para a cena, um jovem apunhala vários manequins. Mas por alguma razão atingiu seu companheiro de cena com uma baioneta", disse Ayer. De acordo com o cineasta, o ator não sofreu ferimentos graves.

A violência do filme recorda a dinâmica dos jogos eletrônicos, nos quais o usuário atira contra tudo o que se movimenta. De fato, antes da estreia, o tanque de Pitt apareceu no jogo "World of Tanks". 

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