Sete escolas desfilam na segundo dia do Carnaval de São Paulo

Sete escolas desfilam na segundo dia do Carnaval de São Paulo

Apresentações começaram com a X-9 Paulistana e terminaram com a Vila Maria

Correio do Povo

A X-9 Paulistana abriu a segunda noite de desfiles na capital paulista

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* Com informações do R7

Sete escolas de samba encerraram os desfiles do grupo especial do Carnaval de São Paulo entre a noite de sábado e a madrugada deste domingo. Com 19 minutos de atraso, X-9 Paulitana abriu a segunda noite de apresentações com o samba-enredo "A voz do samba é a voz de Deus. Depois da tempestade vem a bonança". Depois do "cavalo de Troia" da comissão de frente, uma das cinco alegorias da escola mostrou o carro "Casa da mãe Joana", fazendo alusão ao atual momento política do País, com homens com ternos sujo de lama e usando a faixa presidencial. Todas as alas foram batizadas por ditos populares, como "Arco da Velha", "Maria vai com as outras" e "Santo do pau oco".



A segunda agremiação a desfilar foi a Império de Casa Verde, que fez um desfile impressionante no Sambódromo do Anhembi. Com fantasias e alegorias luxuosas, a escola apresentou o enredo "O Povo, A Nobreza Real", que, inspirado na Revolução Francesa, falava sobre as "regalias" de uma parte da sociedade e das lutas do povo contra as injustiças.



Depois foi a vez da Mocidade Alegre, que homenageou Alcione no enredo "A Voz Marrom Que Não Deixa o Samba Morrer". Em 2018, a cantora completa 70 anos de idade e 45 de carreira. Na avenida, a escola narrou a trajetória da artista no samba, desde que saiu do Maranhão até chegar no Rio de Janeiro. 



Em seguida, foi a vez de Gilberto Gil receber uma homenagem da Vai-Vai. Para contar a história do artista, a escola levou ao Sambódromo do Anhembi o enredo "Sambar com fé eu vou!". Cada ala falava de uma música de Gil, incluindo "Punk da Periferia" e "Se eu puder falar com Deus". O cantor participou do desfile em um dos carros alegóricos.



Quinta escola a entrar na avenida, a Gaviões da Fiel falou de Guarulhos, a segunda cidade mais populosa do estado de São Paulo. O enredo "Guarus – Na Aurora da Criação à Profecia" abordou a chegada dos índios guarus, tribo que se estabeleceu no Alto Tietê e deu origem à cidade. Com Sabrinha Sato à frente da bateria, a agremiação reuniu a marca de 3,2 mil componente e fez um desfile tecnicamente impecável. 



Já a Dragões da Real fez uma homenagem à música sertaneja, levando para a avenida o enredo “Minha música, minha raiz! Abram a porteira para essa gente caipira e feliz”. Com um berrante em mãos, Sérgio Reis desfilou no carro abre-alas da escola, que falou sobre a evolução do ritmo caipira, desde a origem até os dias de hoje. Roberta Miranda também participou como destaque de outro carro alegórico.



A última escola a passar pelo Anhembi foi a Unidos de Vila Maria, que teve problemas logo no início, quando a primeira porta-bandeira perdeu a saia na avenida e teve de terminar o desfile usando um tecido em volta do quadril. Apesar do imprevisto, a agremiação conseguiu completar normalmente sua apresentação, que falou do México e sua cultura no enredo "Aproveitam-se de minha nobreza, você não soube, não te contaram? Suspeitei desde o princípio! Não contavam com a minha astúcia! Arriba, bolãnos! Arriba, Vila! Arriba, México!".



*Fotos de Nelson Almeida / AFP / CP

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