CBS não afasta CEO acusado de assédio sexual

CBS não afasta CEO acusado de assédio sexual

Seis mulheres afirmaram que foram vítimas de Leslie Moonves

AFP

CBS não afasta CEO acusado de assédio sexual

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A rede americana de televisão CBS anunciou nessa segunda-feira que selecionará assessores externos para investigar as acusações de assédio sexual contra seu CEO, Leslie Moonves, mas se negou a tomar medidas imediatas sobre seu destino.

Moonves, que após se juntar à rede em 1995 a transformou em um imã de altas audiências, é um dos homens americanos mais poderosos envolvidos na era #MeToo, que no ano passado implodiu a carreira do produtor de Hollywood Harvey Weinstein. Seis mulheres, entrevistadas pela revista The New Yorker, afirmam terem sido vítimas do CEO. Quatro delas disseram que ele as tocou ou beijou à força enquanto as outras duas afirmam ter sido intimidadas fisicamente ou com ameaças de que suas carreiras seriam arruinadas.

Os fatos teriam acontecido entre a década de 1980 e os anos 2000. Moonves admitiu ter feito avanços sobre as mulheres "há várias décadas", mas negou tê-las assediado sexualmente. Em uma reunião nesta segunda-feira, a junta diretora decidiu adiar a junta geral de acionistas, prevista para 10 de agosto, para uma data posterior sem especificar.

A comissão também anunciou que iniciou o processo de seleção de assessores externos à empresa, que serão responsáveis por realizar a investigação independente sobre as acusações contra Moonves. No entanto, os diretores não tomaram nenhuma decisão em relação a seu CEO, que permanecerá à frente do grupo ao menos até a publicação dos resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira.

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