Cerimônia de entrega do Grammy ocorre neste domingo à noite
Beyoncé bateu recorde de indicações, e a brasileira Anitta concorre na categoria Revelação
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Depois de alguns anos dispersos com cerimônias prejudicadas pela pandemia em locais em constante mudança, o Grammy Awards – a maior premiação da indústria da música acontece neste domingo, em Los Angeles, nos EUA, 22h do Brasil. Vale observar como se move esta indústria criativa da música, que também passa pelo universo da arte em geral. Entre os indicados para as 91 categorias do prêmio encontram-se nomes como Beyoncé, Adele, Bad Bunny e Harry Styles, que estarão brilhando na cerimônia de premiação.
A brasileira Anitta já fez história ao se tornar a segunda artista feminina brasileira a ser indicada na premiação. A garota do Rio concorre, nesta edição, a Artista Revelação, categoria que a genial Astrud Gilberto disputou em 1965. A brasileira tenta o prêmio na categoria Revelação, ao lado de Domi & JD Beck, Latto, Måneskin, Molly Tuttle, Muni Long, Omar Apollo, Samara Joy, Tobe Nwigwe e Wet Leg.
E, ainda no universo da latinidade, as atenções estarão voltadas para as categorias de Melhor álbum de pop latino e Melhor álbum de rock latino ou alternativo. Competem nomes como Christina Aguilera, Rubén Blades & Boca Livre, Fito Paez, Gaby Moreno, o uruguaio globalizado Jorge Drexler, a cantora, compositora e atriz chilena Mon Laferte e a espanhola Rosalía.
Outro brasileiro que pode ter seu nome vinculado entre os vencedores é o maestro Alex Klein, com seu álbum “When there are no words” (“Quando não há palavras”). Klein, mais uma vez, vê chances de conquistar um Grammy. O primeiro ele conseguiu em 2002 como melhor solista instrumental com orquestra. Outros quatro ele ganhou como membro da Orquestra Sinfônica de Chicago. Em 2023, a oportunidade chega por meio do produtor musical James Ginsburg, fundador do selo de música clássica Cedille Records, que concorre na categoria “Produtor do ano” com seis álbuns, entre eles o de Klein.
O álbum de Alex Klein, com seis composições, foi gravado em março do ano passado, no estúdio do DePaul University, de Chicago (EUA). O maestro coleciona prêmios nacionais e internacionais desde 1983. Mesmo com residência fora do Brasil em razão da sua atuação na orquestra de Calgary, no Canadá, Klein bate ponto todo ano em Jaraguá do Sul, cidade do norte catarinense, para dirigir o Femusc – Festival Internacional de Música de Santa Catarina, maior festival-escola da América Latina, idealizada pelo maestro em 2006.
Já no flerte com o universo do cinema, a competição para o Grammy de Melhor Canção Feita Para Trilha Sonora tem fortes candidatos. Estão na briga Germaine Franco, por “Encanto”; o excepcional Hans Zimmer, de “No Time to Die”; Jonny Greenwood, por “The Power of the Dog”; Michael Giacchino, por “The Batman”; e Nicholas Britell, responsável pela trilha da terceira temporada de “Succession”.
Mas em termos de repercussão da premiação no Grammy, os olhos e ouvidos se concentram em algumas categorias principais. Entre elas estão, Gravação do Ano; Álbum do ano, Melhor performance solo de pop; e Canção do ano. Beyoncé é recordista e se torna a artista mais indicada da história do prêmio, competindo com outros nomes em diversas categorias, como Adele, Abba, Camila Cabelo, Ed Sheeran e Coldplay.