Cineobiografias ganham destaque nas telas do cinema

Cineobiografias ganham destaque nas telas do cinema

Longa metragem “Nada a Perder” vai contar a história de Edir Macedo

Marcos Santuario

Estreia ocorre nesta quinta-feira em nível nacional

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Tratar da vida das pessoas, na contemporaneidade de redes sociais, parece ser um dos elementos mais geradores de interesse. E o cinema já descobriu como, ao tratar de vidas reais, atrai o espectador. O fenômeno mundial, que já nos trouxe ótimas produções como “A Lista de Schindler”, “Jacye”, “Gandhi”, “Capote”, e muitas outras, se repete também no Brasil.

Desde “Tico Tico no Fubá”, em 1952, passando pela retomada do cinema brasileiro com Carla Camurati e seu filme “Carlota Joaquina”, de 1995, até os recentes “Cazuza”, “Villa Lobos”, “Garrincha”, “Heleno”, “Getúlio” e vários outros, as cinebiografias se tornaram também produções de peso no universo do cinema nacional.

Na próxima quinta-feira, uma nova cinebiografia vai invadir as telas. Produzido pela Paris Entretenimento e dirigido pelo talentoso realizador Alexandre Avancini, o longa metragem “Nada a Perder” vai contar a história de Edir Macedo desde sua infância, em Rio das Flores, interior do Rio de Janeiro, até os dias de hoje. Será um único filme dividido em duas partes.

Com locações em mais de 150 lugares no Brasil (interior de São Paulo, capital e Rio de Janeiro), além de cenas em Jerusalém e Joanesburgo, o filme tem roteiro do americano Stephen P. Lindsey (o mesmo de “Sempre ao Seu Lado”, de 2009, que foi protagonizado por Richard Gere). No caso da direção, Alexandre Avancini já mostrou seu poder de criar grandes produções como “Dez Mandamentos” e em “José do Egito”. 

As cinebiografias marcantes no universo do cinema são escolhas muito bem realizadas. No caso de “Nada a Perder”, o CEO da Paris Filmes e da Paris Entretenimento, Márcio Fraccaroli, já revelou a importância do projeto e os motivos da escolha. “A Paris escolheu rodar ‘Nada a Perder’ porque essa é uma história que tem que ser contada, sobre um fenômeno sociológico”, resume, ressaltando seu interesse de fazer um filme que interessasse ao público em geral, “independente da crença ou religião”.

Ainda segundo Fraccaroli, com elementos de ação, a trama baseada em fatos reais, possui uma licença narrativa que junta alguns personagens e épocas diferentes. “Alguns nomes são alterados, mas tudo o que estará no filme aconteceu de fato”, diz Fraccaroli.

“Nada a Perder” é a primeira parte de uma história que terá outra continuação para o cinema. Nesta primeira parte, a produção chega até a fundação da Igreja Universal do Reino de Deus, a perseguição que Edir Macedo sofreu e sua prisão, em São Paulo, em 1992.

Outros nomes no elenco são Day Mesquita, Dalton Vigh, André Gonçalves, Eduardo Galvão, Marcelo Airoldi, Nina de Pádua e Beth Goulart. Os atores José Victor Pires e Enzo Barone interpretam Edir Macedo jovem e criança, respectivamente. No próximo filme, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2019, a história, que tem o ator Petrônio Gontijo no papel de Edir Macedo adulto, segue.

O filme é baseado nos livros da trilogia homônima, lançados pela editora Planeta, que são best sellers, com mais de 7 milhões de exemplares vendidos, traduzidos para cinco idiomas e lançados em mais de 60 cidades no mundo, na África, Ásia, Europa, America Latina e América do Norte.

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