Coletivo Nômade de Teatro e Pesquisa Cênica apresenta o espetáculo infantil no CHC Santa Casa
"Piquenique: Uma História de Fantasmas" fica em cartaz nos dias 07 e 08 de outubro
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O Coletivo Nômade retorna ao CHC Santa Casa com duas apresentações do espetáculo infantil "Piquenique: Uma História de Fantasmas", nesta segunda-feira, dia 7 e na terça-feira, dia 8, às 15h. A peça, que estreou em 2023 com incentivo do edital de Montagem de Novos Espetáculos, convida o público infanto-juvenil a uma reflexão profunda sobre temas como celebração da vida, diversidade e empatia. Os ingressos estão disponíveis na Sympla.
A história se passa em um arquipélago distante, humanos e fantasmas vivem isolados em suas respectivas ilhas. Na Ilha Farol, onde vivem as famílias humanas, uma menina curiosa chamada Lua se fascina pelos fantasmas da Ilha Piquenique, embora o contato entre os dois mundos seja proibido. Quando Lua e sua família são forçados a abandonar sua casa, uma aventura se inicia, revelando segredos e ajudando Lua a entender mais sobre sua própria história e seu lugar no mundo.
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"Piquenique: Uma História de Fantasmas" é o segundo espetáculo infantil do Coletivo Nômade de Teatro e Pesquisa Cênica, grupo gaúcho que possui na criação dramatúrgica autoral e na experimentação cênica voltada para a infância e juventude seu principal eixo de produção e pesquisa. Voltado principalmente para crianças e adolescentes, o espetáculo oferece um exercício de alteridade através de sua dramaturgia, abordando questões de raça, igualdade e desigualdade social. A peça celebra indivíduos, grupos e identidades historicamente subjugadas, especialmente a identidade de pessoas pretas.
Thiago Silva, dramaturgo e diretor de "Piquenique: Uma História de Fantasmas", comenta que refletir sobre a relevância artística da peça é, antes de tudo, considerar a importância da arte dramática na vida das crianças, que são os principais espectadores das montagens do Coletivo Nômade de Teatro e Pesquisa Cênica, e para quem o coletivo direciona sua produção. “Falar na montagem de um espetáculo infantil é, por si só, falar em reverberações que tangenciam o olhar infantil em torno do fazer artístico, mas, mais que isso, é formar um público que possa refletir, desde cedo, sobre a importância deste lugar” comenta.
Ele acrescenta que grande parte dos profissionais envolvidos na produção são também professores de teatro, o que reforça o compromisso do grupo em utilizar a arte como ferramenta educativa e de fruição cultural, aproximando ainda mais o espetáculo do universo infanto-juvenil.
