Coletivo Teatro da Crueldade estreia "Útero"

Coletivo Teatro da Crueldade estreia "Útero"

Solo on-line de Karine Paz inicia temporada de sábados a terças-feiras, sob a direção de Marcelo Réstori

Correio do Povo

Em cena, a história de deusas e da mulher na humanidade se misturam às memórias e fantasias de uma única mulher em isolamento, confrontada por seus desejos e dores,

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O Coletivo Teatro da Crueldade estreia "Útero",  espetáculo de experimentações artísticas, em ambiente on-line, definido por sua equipe como uma ousadia feminina. O solo de Karine Paz inicia temporada neste dia 25 de setembro, com apresentações aos sábados, domingos, segundas e terças-feiras, sempre às 20h, até 12 de outubro. Impróprio para menores de 18 anos, tem ingressos à venda na plataforma Sympla. 

Com direção de Marcelo Restori, produção de Fábio Cunha e criação audiovisual de Fredericco Restori, o trabalho possui uma estética original, desenvolvida em anos de dedicação às artes. Repleto de surpreendentes experimentações visuais, engendrado por uma narrativa simbólica, nele a história de deusas e da mulher na humanidade se misturam às memórias e fantasias de uma única mulher em isolamento, confrontada por seus desejos e dores, para compor um mundo gerado pela ótica feminina. O útero representa essa e todas as mulheres, porque é, simbolicamente, a casa da alma feminina, capaz de parir a própria mulher, gestando sonhos e concebendo projetos. Uma morada na qual todas as mulheres podem se acolher, por ser o lugar de onde todos viemos.

Coletivo Teatro da Crueldade
Surgiu em 2016, como resultado das oficinas de Marcelo Restori no Fórum Social e das pesquisas que se desenvolveram desde 1987, quando o diretor iniciou a criação de seus espetáculos e performances, reconhecidos pela crítica internacional especializada por seu caráter original e inovador. Seus fundadores são ex-integrantes e criadores do Falos & Stercus, grupo referencial da cena contemporânea brasileira. Além de Marcelo como diretor, compõem a equipe Fábio Cunha, Fredericco Restori e, Karine Paz, artistas históricos do teatro de rua de Porto Alegre, precursores do teatro performático no sul do país e reconhecidos por suas inovações de linguagem, resultado da ruptura e subversão ao teatro tradicional, com sua hibridez e estética original.

O grupo realiza espetáculos e performances com uma estética surpreendente, provocando arrebatamento por onde passa. Através de suas encenações, encontraram formas diversas de invadir o cotidiano, com fortes e poéticas imagens para dialogar com o imaginário da cidade, escalando fachadas de altos prédios para dançar sobre a arquitetura da cidade ou parar o trânsito em vias de grande fluxo, transformando em palco: ruas, parques, telhados, esgoto, estádio de futebol, manicômio, cemitério, ilha, entre outros.

 


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