Concertos híbridos destacam repertório erudito e genuinamente brasileiro
Orquestra Theatro São Pedro se apresenta às 18h, no TSP e Orquestra de Câmara da Ulbra, às 19h, na Associação Leopoldina Juvenil. Ambas com transmissão gratuita pelo Youtube
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A Orquestra Theatro São Pedro realiza às 18h deste domingo, "De Bach a Gnatalli", com participação do clarinetista Diego Grendene e dos trompetistas Elieser Fernandes Ribeiro e Tiago Linck, como solistas. Tendo no programa, obras de Bach, Vivaldi e Radamés Gnatalli, entre outros, a regência ficará a cargo de Evandro Matté. Com patrocínio da Stihl, o evento será realizado no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/nº), com medidas de distanciamento e capacidade reduzida a 30% do espaço, para quem adquiriu os ingressos mediante a doação de 2kg de alimentos, da última quarta até sábado. Está prevista transmissão, ao vivo, no canal do Youtube da Orquestra Theatro São Pedro.
No projeto Domingo Clássico de setembro, promovido pela Associação Leopoldina Juvenil (Marquês do Herval, 280), a Orquestra de Câmara da Ulbra irá resgatar as raízes da música genuinamente brasileira: o choro. Com participação do bandolinista Elias Barboza e regência de Tiago Flores, o concerto será às 19h, desta vez aberto ao público presencial, limitado a 350 lugares, respeitando as medidas de distanciamento e protocolos sanitários. Será exigida carteira de vacinação comprovando, pelo menos, o recebimento de uma dose contra Covid-19. A entrada é franca e também haverá transmissão ao vivo pelo canal da orquestra no YouTube.
O programa inicia com a ária de "Bachianas Brasileiras nº 5", seguida de "Quarteto nº 1" (arranjo para Orquestra de Cordas), ambas de Heitor Villa-Lobos. Na sequência, cinco conhecidos choros: "Lamentos", de Pixinguinha; "Escorregando" e "Odeon", ambas de Ernesto Nazareth; "Noites Cariocas", de Jacob do Bandolim; e "Apanhei-te Cavaquinho", também de Nazareth, no encerramento. Os choros terão solo de Elias Barboza, ao bandolim. Compositor, arranjador, produtor e educador musical, Barboza é natural de Porto Alegre, já foi solista com diversas orquestras e é autor de três álbuns, sendo que seu disco Luminoso (2018) ganhou o Prêmio Açorianos de Música como melhor disco instrumental.
