Críticos gaúchos escolhem os melhores de 2024
Membros da Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs) escolheram entre longas-metragens estrangeiro, brasileiros e gaúchos, além do melhor curta gaúcho e prêmio especial

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Após um ano desafiador por conta dos desastres climáticos de 2024, a Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs), em seu 16º ano de atividade, manteve ativo seu papel de ocupar cada vez mais espaço no ambiente cinematográfico do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Uma das atividades anuais é a escolha dos Melhores do Ano , entre todas as produções lançadas em mostras e festivais, no circuito comercial e também em plataformas de streaming em 2024.
A votação, em dois turnos, selecionou os melhores nas categorias longa-metragem estrangeiro, brasileiro e gaúcho, além do melhor curta gaúcho do ano. Ainda, os membros da Accirs entregam, desde sua primeira edição, o Prêmio Luís César Cozzatti, que reconhece filmes, projetos, instituições ou pessoas de destaque no cenário audiovisual gaúcho.
Os vencedores foram revelados em primeira mão durante evento sobre crítica online e atuação internacional com o historiador e crítico de cinema Waldemar Dalenogare, realizado no dia 14, na Sala Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana.
Confira os vencedores do Prêmio Accirs 2024:
Melhor curta-metragem gaúcho: “Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Motta
Melhor longa-metragem gaúcho: “Até Que a Música Pare”, de Cristiane Oliveira
Longa-metragem nacional: “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
Longa-metragem Internacional: “Anatomia de uma Queda”, de Justine Triet
Prêmio Luís César Cozzatti (destaque gaúcho): Hélio Nascimento
Um dos mais respeitados críticos de cinema em atividade no Brasil, Hélio Nascimento assina há 64 anos uma coluna semanal sobre cinema no Jornal do Comércio, de Porto Alegre.
Atualmente com 88 anos de idade, foi agraciado, em 2022, com o Prêmio Gramado 50 Anos no Festival de Cinema de Gramado, honraria destinada a pessoas cujas trajetórias em cinema se destacaram ao longo das décadas. Hélio tem dois livros lançados: Cinema Brasileiro, de 1981, e O Reino da Imagem, de 2002, e integra o livro 50 Olhares da Crítica Sobre o Cinema Gaúcho, publicado em 2021 pela Accirs e da qual é sócio-honorio.