"Dear Evan Hansen" abre o festival de cinema de Toronto

"Dear Evan Hansen" abre o festival de cinema de Toronto

A produção acompanha Evan, um adolescente com ansiedade social, cuja vida vira de cabeça para baixo depois que um colega de classe se suicida

AFP

“É um grande momento, adoro este festival”, disse Moore à AFP

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Julianne Moore abriu o primeiro tapete vermelho do Festival Internacional de Cinema de Toronto em dois anos, após a adaptação da peça da Broadway "Dear Evan Hansen" reestrear o maior evento cinematográfico da América.

O musical sobre um adolescente que luta contra o isolamento e a solidão atraiu público na cidade que acaba de emergir de um dos maiores confinamentos por conta da pandemia da covid-19, o que obrigou o festival a ser realizado de forma virtual no ano passado.

"É um grande momento, adoro este festival", disse Moore à AFP. "Eu me sinto sortuda por estar trabalhando em algo que foi tão importante e tanto sobre a condição humana em um momento em que as pessoas estavam sofrendo", acrescentou a atriz que interpreta a mãe do estudante no filme.

A produção acompanha Evan, um adolescente com ansiedade social, cuja vida vira de cabeça para baixo depois que um colega de classe se suicida. Aborda questões como o desejo de pertencer e o poder das redes sociais.

Em sua temporada na Broadway em 2016, se tornou o maior sucesso de um musical no teatro desde "Hamilton", levando Ben Platt - que repete seu papel na tela grande - para o estrelato.

"Eu vi desde o início, logo depois que eles abriram: Ben abriu a boca e começou a cantar, eu nunca ouvi nada parecido na minha vida", disse Moore.

O escalação de Platt pelo estúdio Universal Pictures levantou dúvidas, visto que o ator de 27 anos interpreta um estudante do ensino médio - embora essas diferenças de idade tenham sido uma marca registrada dos filmes de colégio, como "Grease".

Mas Platt, que interpretou Evan na primeira produção do musical em 2015, insiste que será a última vez que ele revisitará o personagem.

"Foi uma experiência muito catártica dizer adeus a cada cena e a cada música, e sei que ela será preservada e que talvez um dia possa mostrá-la aos meus filhos", disse à AFP.

"Montanha russa"

Enquanto outros grandes festivais de cinema, como Veneza e Cannes, quase voltaram ao "normal" pré-pandêmico, a edição em Toronto é uma mistura de exibições virtuais e presenciais, com capacidade reduzida de público.

Apesar da presença limitada das estrelas, nomes como Jessica Chastain, Benedict Cumberbatch, Sigourney Weaver e o diretor de "Dune", Denis Villeneuve, devam comparecer.

Os organizadores foram frustrados pelos rígidos controles de fronteira do Canadá, com a quarentena obrigatória para a maioria dos visitantes estrangeiros suspensa apenas na terça-feira.

Toronto se destaca entre os festivais ao se vender como "o maior e mais influente público de festival do mundo", tornando crucial o retorno das plateias, disse Bailey.

O festival, que vai até 18 de setembro, exibe dezenas de filmes rodados durante a pandemia, incluindo "Dear Evan Hansen", a primeira produção da América do Norte durante o verão do ano passado, antes mesmo das vacinas.

"Foi uma experiência assustadora, estávamos sempre preocupados em ficar doentes", disse o ator Nik Dodani.


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