Depois da tensão de "Guerra Infinita", "Homem-Formiga e a Vespa" chega com leveza excessiva
Filme estreia na próxima quinta-feira
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Depois de um final de filme de fazer o público engolir seco e entregar o melhor vilão da Marvel nos cinemas, o estúdio decidiu pela leveza. Assim, surge "Homem-Formiga e a Vespa", um filme importante dentro do universo cinematográfico e de Hollywood, por dar o protagonismo devido à uma personagem tão crucial quanto a Vespa, vivida por Evangeline Lilly.
Mas o longa de Peyton Reed parece voltar algumas casas na evolução apresentada no filme anterior. Voltamos à ênfase nos momentos cômicos - e Paul Rudd, o Homem-Formiga, é mestre no seu timing - e, novamente, peca ao entregar um antagonista capaz de criar qualquer sentimento de empatia.
Na falta de um, são dois (talvez até três) e todos serão esquecidos no próximo verão. Homem-Formiga e a Vespa tinha, sim, a responsabilidade enorme nos ombros de dar continuidade à trama de Vingadores. O foco é outro, contudo: explicar onde estava o herói com habilidade de encolher e se tornar gigante durante a batalha contra o titã Thanos. É claro, há uma conexão entre os filmes, mas a história do Formigão gira em torno de outro eixo.
Leveza, a Marvel sabe bem, é bem-vinda e os sorrisos, ótimos de se conquistar. A culpa é de "Guerra Infinita", que mostrou como o estúdio pode mais. Parece, no fim das contas, que "Homem-Formiga e a Vespa" é um filme fora do seu tempo. Deveria ter saído uns seis meses atrás, antes de Thanos chegar na Terra, reunir as Joias do Infinito e mudar a história da Marvel nos cinemas - e elevar o nível de exigência com um filme de super-heróis.