Dia de "Casa de Papel"

Dia de "Casa de Papel"

A partir das 5h da manhã desta sexta-feira ficou disponível para os assinantes da Netflix o segundo volume da temporada 5 do fenômeno espanhol da plataforma, “A Casa de Papel”

Marcos Santuario

A partir das 5h da manhã desta sexta-feira ficou disponível para os assinantes da Netflix o segundo volume da temporada 5 do fenômeno espanhol da plataforma, “A Casa de Papel”.

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Muitas telas do mundo se conectam, a partir de hoje, em uma das séries de maior sucesso de audiência dos últimos tempos. A partir das 5h da manhã desta sexta-feira ficou disponível para os assinantes da Netflix o segundo volume da temporada 5 do fenômeno espanhol da plataforma, “A Casa de Papel”. A série criada por Álex Pina, que alcançou marcas notáveis ao longo de suas temporadas, já festejou os números de sua parte 4 que foi assistida por 65 milhões de contas, transformando-se em uma das maiores audiências do serviço  de streaming. Com o protagonismos dos personagens que armaram o assalto emocionante e fora do convencional ao Banco da Espanha, os novos episódios seguem com os dramas e as reviravoltas que têm marcado as narrativas do enredo desde o primeiro episódio da série. Em recente encontro em Madri, durante a entrega do Prêmios Platino, alguns dos atores da série revelaram ao Correio do Povo, suas impressões sobre o êxito da série. Álvaro Morte, o Professor, comentou que há várias formas de analisar este suces­so. "Posso falar do fator icônico com o que o fã pode se identificar muito rapida­mente, do equilíbrio estrutural entre co­média, drama, ação e romanticismo", ex­plica Morte, resumindo que, para ele, no final, "através de seus personagens, a série mostra paixões com as que qual­quer pessoa pode se identificar". Com fa­la segura e dono de um raciocínio que pa­rece haver emprestado ao personagem (ou estaria sendo o próprio?), observa a questão também como algo que é local e global ao mesmo tempo: "Do que a série fala é muito universal, mas se trata de uma ação muito local que ocorre em Ma­dri, mas tudo o que acontece com os per­sonagens lá dentro, é muito fácil que digas 'a mim também me acontece isso'". 

O ator argentino Rodrigo de la Serna também aponta para o envolvimento do público com a trama, e a possibilidade de identificação com algum dos personagens. “É uma ação que tem vários dramas envolvidos”, comenta, lembrando que seu personagem, Palermo, também teve muitos fãs que se manifestaram revelando uma empatia grande com os dramas vividos por ele nas telas. “ E esta parte da temporada é ainda mais emocionante”, revelou.

Outra conversa em Madri foi com o ator Enrique Arce, que vive na série o Diretor da Casa da Moeda Real da Espanha, Arturo Román. “Tem sido um personagem muito forte, provocando sentimentos extremos na audiência”, revelou Arce, comentando que em recente vinda ao Brasil, sentiu o ódio de muitos pelo personagem. “Ainda bem que comigo em pessoa é diferente”, brincou.

O que pode ser visto nas telas a partir desta sexta-feira em “A Casa de Papel” é a segunda parte da temporada 5,  que começou com ação pura, se concentrando na entrada do exército no Banco da Espanha. Nesta segunda parte a narrativa se concentra em revelar o passado dos personagens e as motivações que os levaram a realizar o “atraco”.


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