Empresas criativas do RS geraram mais de R$ 23 bilhões

Empresas criativas do RS geraram mais de R$ 23 bilhões

Secretária da Cultura do RS, Beatriz Araujo, participou nesta terça das discussões sobre o resultado do PIB da Cultura, no Itaú Cultural, em São Paulo

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Secretários estaduais de Cultura se reuniram nesta terça-feira, no Itaú Cultural, para debater os resultados do PIB da Economia da Cultura e Indústria Criativa

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A secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo, esteve em São Paulo na segunda e terça-feiras para participar do lançamento de mensuração do PIB (Produto Interno Bruto) da Economia da Cultura e Indústrias Criativas (ECIC) no Brasil e também das discussões sobre os resultados do estudo realizado pelo Observatório Itaú Cultural com apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Os dados foram publicados na segunda-feira e o fórum de secretários foi realizado nesta terça, ambos no Itaú Cultural, em São Paulo.

O índice inédito revela que o segmento corresponde a 3,11% das riquezas geradas no Brasil no ano de 2020. O valor é de R$ 230,14 bilhões dos R$ 7,4 trilhões movimentados pela economia no período. O setor automotivo, por exemplo, respondeu por 2,1% do PIB, com um ponto percentual a menos que a cultura e as indústrias criativas no mesmo intervalo.

No Rio Grande do Sul, as 9.173 empresas criativas existentes geraram, em 2020, mais de R$ 23 bilhões em receita e cerca de R$ 4,8 bilhões em lucros. No quarto trimestre de 2022, o número de pessoas ocupadas na economia da cultura e das indústrias criativas em território gaúcho era de 410.631, cerca de 7% do total de trabalhadores do estado. A remuneração média para esses trabalhadores foi de R$ 4.117, rendimento superior ao da média estadual que foi de R$ 3.204. 

O grupo que coordenou a pesquisa se reuniu, nesta terça-feira, no Itaú Cultural, com secretários estaduais de Cultura, dirigentes municipais e representantes do Ministério da Cultura para debater os dados. O Rio Grande do Sul foi representado pela secretária Beatriz, que também é vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Beatriz esteve acompanhada do coordenador do Programa Estadual de Formação e Qualificação na Área Cultural, Alexandre Vargas.

“Os secretários e dirigentes de cultura de todos os estados aqui presentes querem contribuir para que o PIB da cultura e das economias criativas seja mais preciso. Estamos discutindo meios de gerar uma base de informações fornecidas sistematicamente pelos entes federados para que a Fundação Itaú possa manter os dados do PIB atualizados, de forma que nossas políticas públicas sejam mais assertivas. Ainda se percebe que faltam informações dos estados e municípios brasileiros para alcançarmos a precisão desejada. Essa é uma construção muito importante e está sendo feita em encontros altamente produtivos como o de hoje”, destaca Beatriz. O estudo completo pode ser conferido em https://www.itaucultural.org.br/observatorio/paineldedados


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