Entrevista: A pegada baiana do Stomp

Entrevista: A pegada baiana do Stomp

Marivaldo dos Santos é o Brasil na turnê do grupo percussivo que começa nesta quarta na Capital

Luiz Gonzaga Lopes

Marivaldo dos Santos é a força brasileira do grupo inglês

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Após um giro em 2010, o grupo Stomp volta ao Brasil para uma turnê que começa nesta quarta-feira e segue até o mês de maio. O grupo percussivo que faz sucesso em apresentações na Broadway e na London West End com instrumentos inusitados – como vassouras, baldes, canos e caixas de fósforos –, além do corpo dos artistas, começa a sua turnê nacional com temporada de cinco dias em Porto Alegre, de quarta a domingo, 21h, no Teatro do Bourbon Country (Tulio de Rose, 80), seguindo para São Paulo (dias 15 a 17, no Teatro Bradesco), Rio de Janeiro (de 23 a 25 de abril, no Teatro Bradesco), Fortaleza (dia 2 de maio no Teatro RioMar) e Natal (de 5 a 7 de maio).

Com combinação única de percussão, movimento e comédia visual, o Stomp foi criado em Brighton, na Inglaterra, no verão de 1991. Um dos integrantes do grupo em Nova York é o percussionista baiano Marivaldo dos Santos, que é o diretor da turnê e é casado com a atriz gaúcha Fernanda Melo. O Correio do Povo conversou com Marivaldo, por telefone, desde Nova York. Acompanhe: 

Correio do Povo - O que significa o Stomp para uma geração que tem a rua a sua arena de lazer e de protesto?
Marivaldo dos Santos - O Stomp é um elo entre o show business e os percussionistas, ritmistas, dançarinos de rua, as pessoas que trabalham o corpo. O Stomp abriu outro mundo musical ao público, principalmente aos jovens, pois não há escola que ensine como tirar sons de vassouras, baldes e canos.
CP - Você é casado com uma porto-alegrense. O que você acha da cidade e dos gaúchos?
Marivaldo - Sou casado com a atriz Fernanda Melo, daí de Porto Alegre. Ela viaja comigo para a turnê para trabalhar na produção. Nas nossas férias, eu sempre visito Porto Alegre. Acho a cidade muito viva e o povo muito inteligente e criativo.
CP - O Stomp sempre teve um compromisso com o social. Como vai ser esta integração com grupos de Porto Alegre?
Marivaldo - Pela minha página do Facebook, fiz contato com vários grupos de Porto Alegre e vamos fazer pelo menos três workshops. Um dos grupos é Orquestra Villa-Lobos, do bairro Lomba do Pinheiro. Eu sei que ela já está bem famosa por aí.
CP - Em Salvador, você coordena um projeto social, o Quabales. Como anda o projeto atualmente?
Marivaldo - O projeto Quabales reúne há três anos no bairro de Amaralina, em Salvador, cerca de 60 meninos e adolescentes, dos 7 aos 21 anos e já gravou videoclipes com Stomp, Ivete Sangalo e outros artistas. Para fazer a coisa mais profissional, criamos o grupo Urban Sounds, que vai se apresentar a primeira vez no fim deste mês, o Prêmio Caymmi, que será em Salvador, no dia 30 de abril.

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