Espetáculo "Só para Mulheres... e Homens Também" estreia nesta quarta-feira em Porto Alegre

Espetáculo "Só para Mulheres... e Homens Também" estreia nesta quarta-feira em Porto Alegre

Apresentação será no Ocidente, a partir das 20h

Vera Pinto

Com quatro atrizes, espetáculo abordas temas como trabalho, amor e sexo

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Encenado no ambiente aconchegante de um bar e com estética de cabaré, “Só Para Mulheres... e Homens Também” é um projeto de Zé Adão Barbosa, com estreia marcada para esta quarta-feira em Porto Alegre, às 20h, no Ocidente (João Telles esquina com Osvaldo Aranha). As apresentações ocorrem nas quartas e quintas, sempre às 20h, até o dia 13 de junho. 

A ideia de muito tempo atrás, saiu de “Só Para Mulheres”, programa de auditório veiculado na década de 1970, com a jornalista paulista Cidinha Campos. Familiar ao universo feminino desde cedo, já que foi criado por duas mães, o dramaturgo e diretor recolheu textos, acrescentou músicas e convidou sua parceria de longa data, a coreógrafa Carlota Albuquerque para fazer a codireção e marcação corporal. Ele chamou as atrizes Ana Maria Mainieri, Cristina Kerwaldt, Giovana de Figueiredo e Maria Bufrem, que em cena além de interpretar e dançar, também cantam. “Ficou muito bonito, até o momento em que as mulheres resolveram abrir para os homens”, explica Zé Adão. 

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O espetáculo consiste em uma colagem de textos, alguns bem pesados, de autoria de Sarah Kane, Elisa Lucinda, Bertolt Brecht e Simone de Beauvoir. E ainda duas cenas hilárias, escritas por Giovana de Figueiredo, a partir do livro da psicanalista Diana Corso, “Fábulas no Divã”. Os temas abordados são trabalho, amor, separação, sexo e TPM, contemplando um cenário entre o drama e a comédia. A trilha sonora abrange de Édith Piaf a Rita Lee, passando por Cauby Peixoto, sob a direção musical de Éverton Rodrigues. 

“Simone de Beauvoir disse que ‘não se nasce mulher, torna-se mulher’. A mulher contemporânea se aproxima cada vez mais de uma conquista definitiva de seu espaço real na sociedade. Este trabalho se debruça nas ideias de vários grandes escritores, homens e mulheres. Dedico à Ceny e Ely, minhas duas mães. Às minhas irmãs Ana, Vânia e Regina e a todas as amigas que me amam tanto e me fazem acreditar que as mulheres são os grandes pilares deste universo”, diz Zé Adão.

Além das quatro atrizes, a cada edição a montagem receberá convidadas para no final, participarem de um quadro de entrevistas, de dez minutos. Estão confirmados os nomes da ativista do movimento Trans, abrindo a programação, Gloria Crystal, na noite desta quarta-feira; as jornalistas Katia Suman, na quinta,  e Carol Anchieta, no dia 12 próximo e para encerrar, a educadora Esther Grossi, dia 13. 


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