Espetáculo “Violeta Parra” marca projeto do Meme

Espetáculo “Violeta Parra” marca projeto do Meme

Ao longo de quatro meses, entidade desenvolveu projeto para a formação de agentes que atuarão nas comunidades e firmou rede entre espaços de resistência

Correio do Povo

Tânia Farias atua em "Violeta Parra", com a presença do música Mário Falcão

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O Meme Estação Cultural realizou um abrangente projeto no decorrer dos últimos quatro meses, com financiamento da Lei Aldir Blanc e agora apresenta as atividades e resultados, em seu canal do Youtube. Para celebrar o feito, hoje, às 20h, transmitirá direto de sua sede, o show “Violeta Parra”, com a atriz Tânia Farias e o músico Mário Falcão, sem a presença de público. E no dia 18, também às 20h, irá comemorar o encontro na Comunidade Kilombola Morada da Paz, em Triunfo, que encerra a iniciativa em grande estilo. Todos os espaços foram sede de oficinas e/ou apresentações, e os encontros foram gravados, e, posteriormente, transmitido pelas plataformas do Meme.

A Incubadora Meme, projeto de inclusão que consiste em encontros/oficinas com cinco professores do Meme e convidados. Estas ações foram oferecidas a dez jovens em situação de vulnerabilidade social vindos da Escola E.M.E.F José Loureiro da Silva, na vila Cruzeiro do Sul (Porto Alegre), além de outras dez vagas para jovens de outras comunidades parceiras do Meme. São elas: a Escola Estadual Julio Brunelli, do bairro Rubem Berta, a E.M.E.F Senador Alberto Pasqualini, na Restinga, o espaço Afro-Sul Odomode e jovens da Comunidade Kilombola Morada da Paz, de Triunfo. As aulas de dança, expressão vocal, teatro, iluminação cênica, figurino, projeto/produção cultural, são ministradas por Paulo Guimarães, Ana Medeiros e Rui Moreira, com a coordenação de Iara Deodoro (Afro-Sul Odomode). A ideia é que com essas trocas, se formem agentes socio-políticos-culturais dentro das comunidades, instrumentalizados para atuar na arte-educação. Desse projeto resultará um documentário que será apresentado ao final do projeto, em data a ser definida. 

Já o Mosaico Territórios da Cultura, no qual diversos espaços de resistência cultural, independentes e autogeridos por seus integrantes, atuam em rede buscando o fortalecimento da cultura local, trabalhando nas criações de performances e parcerias, espalhando arte e apostando no potencial da arte como agente transformador social. A primeira incursão deste foi no Amó - Lugar de Bem Viver, em Maquiné, local onde tudo está sendo construindo por Pascal Berten, Mirella Rabaioli e apoiadores/amigos que literalmente botaram a mão na massa, levantando paredes, plantando e criando um ambiente sustentável em meio à natureza exuberante de Maquiné. Nos meses seguintes, respeitando os protocolos da pandemia, outras incursões foram realizadas nos espaços que integram a rede: o Afro-Sul Odomode, a Terreira da Tribo, o Clube de Cultura e o Tablado Andaluz. Em comum, esses espaços tem a longevidade, alguns com mais de 70 anos, outros com mais de 40, 30 ou 20. A criação dessa rede entre os espaços culturais e os atravessamentos entre os projetos que integram o guarda-chuva de atividades do Meme surgiram da identificação de características comuns a esses espaços, que tanto têm contribuído para o desenvolvimento de sujeitos críticos, por meio de ações coletivas e transformadoras. 
 


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