Exibido no TIFF, “Green Book” tem ingredientes necessários para encantar Academia de Hollywood
Com "cheiro de Oscar", filme de Peter Farrelly tem conquistado plateias em Toronto
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O ambiente e o tempo (a viagem de carro dura o tempo de uma turnê do músico por várias cidades norte-americanas) são propícios para gerar intimidade e até cumplicidade entre os dois. O tema racial retorna com força, em situações que vão do desprezo até a violência. A humanidade dos personagens, na história baseada em fatos reais, tem tudo para envolver o espectador, colocando-se nos diferentes lados dos encontros pessoais e sociais.
Os EUA com racismo e amor à música. Em espaços mais abertos à mudança. Outros totalmente radicais. O que Farrelly apresenta com esta viagem pelo coração das diferenças, amenizando em alguns momentos com um tom cômico, mas que não esconde o constrangimento e a possibilidade e necessidade de uma nova mentalidade. Enquanto as culturas, as tradições e as crenças dos dois se chocam no início, um vínculo finalmente cresce à medida em que percorrem o país.
O ano era 1962, com Viggo Mortensen e Mahershala Ali (com maestria no papel do pianista e compositor Don Shirley, nascido na Jamaica) revivendo a experiência real que levou a uma grande amizade entre Tony e Don. Sem dúvida, cheiro de Oscar na tela, com música, risos e lágrimas. E muitos aplausos da plateia internacional que lota as salas que exibem o filme .
Veja o trailer: