Exposição "Corpos Celestiais" do Met de Nova Iorque bate todos os recordes
Coleção arrebatou o título de mais visitada de "Os tesouros de Tutancâmon", de 1978
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A exposição original, exibida ao público entre 10 de maio e 8 de outubro tanto na sede central da Quinta Avenida como nos Cloisters, seu anexo dedicado à arte medieval ao norte de Manhattan, arrebatou o recorde de visitantes de "Os tesouros de Tutancâmon", de 1978, que foi vista por 1,36 milhão de pessoas. Mas se alguém esperava que a Igreja Católica iria ficar insatisfeita - inclusive na ultraliberal Nova Iorque, onde os católicos são o grupo religioso dominante -, se enganou, pois o Vaticano deu a sua aprovação, inclusive emprestando 40 objetos eclesiásticos da sacristia da Capela Sistina.
O próprio cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, foi à cerimônia de gala do Met para abrir a exposição, misturando-se com celebridades que usavam vestidos inspirados no imaginário católico.
A cada mês de maio, o célebre jantar de gala do Met, que arrecada fundos para o Costume Institute do museu, se inspira em uma exposição paralela, e este ano foi "Corpos Celestiais" a que esteve na origem das extravagantes vestimentas de Rihanna, Katy Perry, Madonna e Sarah Jessica Parker. "Corpos Celestiais" também foi a maior exposição organizada pelo Costume Institute e pelo Met, estendendo-se pelos 5.570 m², em 25 galerias.