Exposição de Lilian Maus abre agenda 2021 da Fundação Força e Luz

Exposição de Lilian Maus abre agenda 2021 da Fundação Força e Luz

Antigo Centro Cultural Ceee Erico Verissimo passa por processo de reestruturação

Correio do Povo

Lilian mostra uma das jangadas que refletem o céu azul, em processo de pintura

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Transitando entre as linhas de verdade e ficção, a artista visual e professora do Instituto de Artes da Ufrgs, Lilian Maus, abre hoje, às 11h, “Linhas Cruzadas”, em seu Instagram. A exposição marca o início da programação de 2021 da Fundação Força e Luz (Andradas, 1223), antigo Centro Cultural Ceee Erico Verissimo, que passa por um processo de reestruturação. Seguindo os protocolos sanitários, devido à pandemia, a mostra pode ser vista até 12 de junho, por grupos de no máximo seis pessoas, de terças a sextas, das 10h às 19h. Visitas mediadaspodem ser agendadas, no período da tarde, mediante inscrição no formulário que está na bio do perfil da instituição no instagram @cccev_cultura.  

O trabalho foi feito durante a residência artística Casco, em fevereiro último, pela artista que já pesquisava no Litoral Norte há mais de oito anos. Ela contou com a colaboração da comunidade de Osório e do distrito de Passinhos para realizar obras em escultura, audiovisual, fotografia e pintura.  O trabalho busca compreender e interpretar esta fascinante paisagem através dos caminhos percorridos por terra, água e ar no desenvolvimento da região. Para tanto, foram usados documentos do Arquivo Histórico Antônio Stenzel Filho, álbuns de família, oralidades e lendas dos moradores para delinear este território.; além de materiais históricos do Museu da Eletricidade do RS, como mapas dessa região.
        
O objetivo do projeto é compreender, através da escuta e da sensibilidade artística, como se relacionam mitos e relatos históricos nessa paisagem de traçados desenhados por carretas, cataventos, trilhos de trem, linhas telefônicas e de transmissão de energia, além de embarcações nas hidrovias lacustres. “No fundo, essa exposição está falando sobre redes de conexão entre pessoas, entre tecnologias, entre artesanias, em diálogo com outras linguagens de comunicação e desenvolvimento socioeconômico”, explica a artista, que espalhou na Sala  Arquipélago mais de 30 jangadas, produzidas a partir da experiência da obra Ygápeba (jangada em tupi guarani), na qual Lilian fez a embarcação flutuar em chamas pela Lagoa dos Barros, com o intuito de criar mais uma lenda urbana nesta paisagem cultural. 

Retornando às raízes, o espaço cultural adotou, provisoriamente, o nome de sua nova administradora: Fundação Força e Luz. Ele continua abrigando o Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, o Memorial Erico Verissimo, o Auditório Barbosa Lessa e as salas multiuso na mesma sede.


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