Fã paulista organiza até planilhas para acompanhar a programação do Fantaspoa

Fã paulista organiza até planilhas para acompanhar a programação do Fantaspoa

Proprietária de uma loja de artigos relacionados a filmes de terror, ela programa as férias de modo a viajar para o festival

Carlos Correa

Na edição de 2019, Fang reencontrou o diretor Roger Corman

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Preparar-se para uma programação que inclui mais de 230 filmes em 19 dias não é pouca coisa. Ainda mais quando grande parte desses têm exibições que muito provavelmente serão raras nas salas de cinema brasileiras ou então são a oportunidade única de conversar com os realizadores in loco. Mas essa é uma das realidades do público do Fantaspoa, festival de cinema dedicado ao gênero fantástico, que começou nesse dia 10 em Porto Alegre e vai até o dia 28 na Capital. E essa tem sido, ano após ano, a realidade de Patty Fang.

Paulista, proprietária de uma loja de artigos relacionados a filmes/séries de terror, a Coffin Fang Store, ela conheceu o Fantaspoa em 2008, quando o evento, que este ano completa 20 anos, ainda estava em suas primeiras edições. Fã do gênero, Patty aproveitou um feriado em São Paulo para juntar com uma folga e vir a Porto Alegre enfim participar do festival. “E aí eu adorei. Desde então passei a ir todos os anos”, conta ela, que completa: “No começo, eu ficava três dias. Depois passou para cinco, oito. Hoje em dia eu programo minhas férias de modo que possa ficar todo o tempo”.

"Eu fico aqui espalhando a palavra do Fantaspoa. É tão bom que eu quero que todo mundo vá, que conheça. E quem conhece, volta”.

A paixão pelo festival se espalhou e além de fazer diversas amizades em torno do evento nos últimos anos, ela conta que passou também a convencer mais gente a pegar a estrada e viajar para Porto Alegre para conhecer a o Fantaspoa. “Já falei tanto do festival em São Paulo que induzi vários amigos que gostam de terror a irem comigo. Eu fico aqui espalhando a palavra do Fantaspoa. É tão bom que eu quero que todo mundo vá, que conheça. E quem conhece, volta”, conta.

Opções não faltam para Patty e o restante do público. Para comemorar os 20 anos, a organização do evento oferece neste ano um número recorde de filmes. No total, serão 237 (114 longas e 123 curtas), espalhados em quatro salas: Cinemateca Capitólio, Casa de Cultura Mário Quintana, Cine Cult Victória e Instituto Ling. Com um catálogo tão diverso, o único “problema” é dar conta de ver o maior número de produções possível. É quando entra em cena a planilha. “Primeiro leio todas as sinopses e vejo todos os trailers. Aí monto uma planilha com as sessões, as durações, os locais. Preciso saber se tenho tempo de ir de uma sessão para a outra”, diz, revelando a preferência por produções que misturem terror e comédia. “É bem trabalhoso porque fico tentando encaixar tudo que quero ver”.

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