Último dia para ir à Feira do Livro

Último dia para ir à Feira do Livro

O tradicional cortejo com a entrega de rosas para os livreiros deve ocorrer, mas sem cantos

Adriana Androvandi

Evento na Praça da Alfândega teve sucesso de público no final de semana

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A 67ª Feira do Livro é marcada pelo retorno à Praça da Alfândega depois de um ano com o evento realizado via Internet devido à pandemia. E os números preliminares mostram que o público também voltou. A análise prévia indica aumento de vendas, que deve ficar em torno de 10%, sendo feita a comparação em relação à edição de 2019 e em uma média por banca. 
“Estamos muito satisfeitos com o resultado até o momento”, diz o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Isatir Bottin Filho. Ele ressalta que foi bastante difícil o planejamento desta edição. “A cada semana havia mudança nos protocolos em relação à pandemia”, comenta. Por isso, a opção foi por uma edição híbrida, com a presença de expositores ao ar livre, com maior distanciamento entre as bancas, e os debates com transmissão on-line. “Acho que acertamos”, avalia Isatir. “O isolamento social nos deixou carentes de eventos. A Feira proporcionou o reencontro de autores e leitores. Essa conversa estimula a leitura”, avalia. 
Tradicionalmente a Feira do Livro terminava com um cortejo em que a organização passava em todas as bancas e entregava rosas para os expositores, com participantes cantando pela Praça. Mas este ano a despedida deve ser mais discreta: não deve ter cantoria, devido aos protocolos sanitários. Mas rosas serão entregues a partir das 19h para os livreiros.


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