Vendas da Feira estão 10% maiores

Vendas da Feira estão 10% maiores

Balanço da primeira semana em relação a 2019 mostra crescimento proporcional ao número de livreiros

Movimento na Feira tem sido intenso todos os dias e foi registrado um crescimento de 10% em relação ao 2019

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A 67ª Feira do Livro de Porto Alegre segue até o dia 15 de novembro na Praça da Alfândega. Com o tema "Para Ler um Novo Mundo", traz atividades presenciais e on-line. O primeiro balanço de vendas da Feira do Livro foi divulgado no início da noite desta segunda-feira. Conforme a Cãmara Rio-grandense do Livro, organizadora da Feira, as vendas da primeira semana estão 10% acima da primeira semana de 2019, proporcionalmente ao número de expositores: naquele ano eram 88 livreiros e nesta edição são 56 expositores. Segundo o balanço divulgado pela CRL, foram vendidos 69.377 exemplares de livros nos priemeiros sete dias do evento literário. De acordo com o presidente da entidade, Isatir Bottin Filho, pelas tabulação das planilhas de vendas de cada livreiro, a estimativa é de um valor aproximado superior a R$ 2 milhões em vendas de livros neste primeiro período da Feira do Livro, em sua volta à Praça da Alfândega, após uma edição totalmente on-line em 2020. 

Na programação desta terça-feira,  um dos destaques é o Grenal de poesia, promovido pela Libretos Editora, entre os autores e ilustradores de “Carta Aberta ao Demônio” e “poemas azuis”. O sarau integra a programação da Libretos Híbrida e estreia no YouTube, às 19h.  "Carta Aberta ao Demônio" (Libretos, 2021, 104 páginas), livro de Ricardo Silvestrin com ilustrações de Leo Silvestrin, é uma proposta de ação. Falar sério, sem rodeios. Direto ao ponto, direto à própria besta, sem medo e com muita razão. "Poemas Azuis" (Libretos, 2021, 60 páginas), livro de Sandro Santos com ilustrações de Vera Rotta, dá o tom do amar. Do querer, querer dizer. Dos temores de perder, dos encontros e derrapadas, das mensagens trocadas e um quase nada de saudade. Um tom de paz, de flor, de esperança, e de rancor, porque o poeta não é de papel. No prefácio afetivo, a jornalista Manoela Frade entrega: “a obra é uma celebração de instantes, lembranças e desejos que habitam a alma do poeta. Uma autobiografia ficcional-poética sobre as tempestades de amar." Pelos vermelhos, ainda que gremistas, Ricardo e Leo Silvestrin. Pelos azuis, ainda que colorados, Sandro Santos e Vera Rotta. A sessão de autógrafos com autores e ilustradores está marcada para quarta, 10,   17h30min.
Nas redes da Feira, às 19h30min, rola a live “Medo e incerteza numa época em transformação, com Daniel Galera, Antônio Xerxenesky e Thiago Souza de Souza. Para além das identidades que nos definem e diferenciam, num mundo em constante transformação, estamos mais próximos do que imaginamos. Este é o diálogo entre dois recentes livros dos Antônio Xerxenesky (“Uma tristeza infinita”)  e Daniel Galera (“O deus das avencas”), ambos lançados pela Companhia das Letras, em 2021. 

 


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