Festival de Cinema Francês na telona

Festival de Cinema Francês na telona

Títulos inéditos e recentes da cinematografia francesa compõem a programação do evento

Marcos Santuario

‘Belle Époque’, com Daniel Auteuil, é um dos destaques da edição 2020 do Festival Varilux

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A partir de hoje, diversas salas de cinema do Brasil apresentam a sempre esperada seleção do Festival Varilux 2020. Com um clássico e 17 longas-metragens inéditos e recentes, de 2019 e 2020, da cinematografia francesa, o evento reúne produções em comédia, drama e animação. Por conta da pandemia do novo coronavírus, alguns exibidores terão a opção de programar o festival em datas diferentes - até o final de fevereiro de 2021. Porto Alegre é uma das cidades que recebe o evento a partir de hoje.

Entre os filmes selecionados para esta edição do Festival está a comédia dramática “Belle Époque”, de Nicolas Bedos, com as geniais atuações de Daniel Auteuil e Fanny Ardant. Premiado com três prêmios César, roteiro original, atriz coadjuvante e direção de arte, o filme propõe uma viagem no tempo, com uma história universal sobre amor e convivência. Característica marcante do cinema francês, a trama busca a identificação imediata do público com os sentimentos e anseios de seus personagens principais. Bedos, que também é ator e roteirista, conquistou o César 2020 por melhor roteiro original; Fanny Ardant de atriz coadjuvante e Stéphane Rozembaum por direção de arte. 

Outra produção que compõe o Festival, indicado em seis categorias em Cannes 2019, ao César 2020 de melhor animação e vencedor do Prêmio da Fondation GAN pour le Cinéma, é “A Famosa Invasão da Sicília pelos Ursos”. Primeiro longa do renomado ilustrador italiano Lorenzo Mattotti, a produção é baseada no livro homônimo de Dino Buzzati. A trilha sonora é de René Aubry e as vozes de Jean-Claude Carrière, Leïla Bekhti e Thomas Bidegain.

Na programação do Festival há produções de diretores consagrados como François Ozon. Dele será exibido “Verão de 85”, sobre o universo adolescente, permeado por paixão, desilusão e expectativas relacionadas ao primeiro amor; “DNA”, de Maïwenn; “Slalom”, de Charlène Favier; e “Gagarine”, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh. 

A edição 2020 tem uma longa lista de filmes que tem sido premiados, como “Apagar o Histórico”, de Benoît Delépine e Gustave Kervern, Urso de Prata neste ano, no 70ª Festival de Berlim. Sucessos de bilheteria também foram selecionados para a mostra. O longa “Sou Francês e Preto”, de Jean-Pascal Zadi e John Wax, somou mais de um milhão de espectadores na França após a reabertura dos cinemas. Outro sucesso nos cinemas foi “Minhas Férias com Patrick”, de Caroline Vignal, com mais de 500 mil espectadores, e “Meu Primo" (Mon Cousin), de Jan Kounen, que somou 300 mil.

Em homenagem aos 60 anos da Nouvelle Vague, a Embaixada da França no Brasil e o Festival Varilux oferecem a mostra “60 anos da Nouvelle Vague” com a exibição gratuita de oito filmes de expoentes do movimento francês. Serão dois curtas de Jean-Luc Godard e Agnès Varda e seis longas-metragens de Louis Malle, Jean-Luc Godard, Jacques Rivette, Agnès Varda e Jacques Demy. Também será realizada uma conferência on-line com Jean-Michel Frodon, crítico de cinema e ex-diretor do “Cahiers du Cinéma”. Os detalhes do encontro podem ser conferidos no site do festival.


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