Geda participa do Janeiro de Grandes Espetáculos em janeiro

Geda participa do Janeiro de Grandes Espetáculos em janeiro

Sob direção da coreógrafa Maria Waleska van Helden, serão exibidas ‘Às Vezes eu Kahlo’, inspirada na vida e obra da pintora mexicana, e a performance ‘Andaime’, no festival em Recife

Arte & Agenda

Robson Duarte e Graziela Silveira na performance "Andaime", da Geda Cia de Dança

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Um dos maiores festivais do Brasil, o Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco - Janeiro de Grandes Espetáculos, que irá se realizar de 10 a 29 de janeiro próximo, em Recife-PE, vai contar com uma representação gaúcha de peso. A GEDA Cia de Dança, dirigida pela coreógrafa Maria Waleska van Helden, participa, como convidada, com dois espetáculos. No dia 18 de janeiro, às 20h, no Teatro Santa Isabel, na capital pernambucana, ela dirige a montagem “Às Vezes eu Kahlo”, inspirada na vida e na obra da pintora mexicana, Frida Kahlo, tendo como protagonista a bailarina-intérprete Graziela Silveira.  

No dia 20 de janeiro, às 19h, no Teatro do Parque, é a vez de “Andaime - (Des) construção de amor”, performance inédita com Graziela Silveira e com  o bailarino pernambucano Robson Duarte. Em uma estrutura modular, os dois bailarinos-intérpretes evoluem em ações dramatúrgicas revelando as etapas da construção do fim de um relacionamento. 

Em 2023, a Geda, uma das companhias de dança contemporânea mais longevas e atuantes do Rio Grande do Sul, comemora 40 anos de ininterrupta atividade artística. Ao longo destas quatro décadas, contribuiu para a formação de várias gerações de bailarinos e realizou trocas significativas com outros diretores, tendo seu talento reconhecido em diversas capitais no Brasil e no Exterior. 

O Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco - Janeiro de Grandes Espetáculos é realizado desde 1995. Visa estimular a arte e a cultura, bases essenciais na experiência humana e instâncias importantes da economia do País. Segundo os organizadores, trata-se de ofertar à sociedade uma programação multicultural valorizando os artistas, encenadores, técnicos e produtores de arte. O acolhimento, a tradição e o ambiente democrático se mantém como marca nesta nova edição, resultado da determinação, dedicação e amor à arte de toda cadeia produtiva da cultura. A programação artística foi selecionada por uma banca exclusiva para este fim, com a gerência de programação assinada por Paulo de Castro e Paulo de Pontes, apostando em uma vasta e diversificada grade de espetáculos de teatro, dança, circo e música. Nesta edição, são aguardadas mais de 100 apresentações para todas as idades, abrangendo as linguagens do circo, da música, da dança e do teatro. 

 
Sinopses 

 “Às Vezes eu Kahlo”  

Partindo da imobilidade de Frida Kahlo, colhendo gestos contemporâneos, “Às Vezes eu Kahlo” tem foco no período em que Frida foi compulsoriamente paralisada em sua cama pelo grave acidente que sofreu, tornando-se uma mulher ágil, criativa, determinada a prosseguir em sua trajetória. Frida constrói uma personalidade admirada e icônica em nosso século. O espetáculo de dança contemporânea intenciona incorporar e traduzir, ao extremo, as cores e as dores de Frida e toda a sua “imobilidade móvel” emoldurada pela própria inquietação. Concebido e dirigido pela coreógrafa Maria Waleska van Helden, a montagem tem como protagonista a bailarina-intérprete, Graziela Silveira. 

“Andaime (Des) construção  de amor”  

"Andaime" é uma performance de dança teatro/teatro coreográfico conduzida por dois bailarinos que evoluem em ações dramatúrgicas revelando as etapas da construção do fim de um relacionamento. Impulsos legítimos fecundos e inevitáveis representam as fragilidades dessa relação, que chega ao fim ao tempo de cada um e alcança o tempo dos dois. A cada degrau, o casal reverbera sua dança até o limite do desgaste constatando a impotência frente ao término. Ao topo do andaime, depois de passar pelas fronteiras do amor, do ódio e do afastamento, encontram uma solução dentro de soluços, recuperação e reflexão. Graziela Silveira, bailarina gaúcha, e Robson Duarte, bailarino pernambucano, fazem esta experiência cênica ao estilo da performance. 


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