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Grupo de dança que dá visibilidade à Bahia

Balé Folclórico da Bahia apresenta “O Balé que Você não Vê” hoje na Fiergs e quinta na Feevale, encerrando turnê nacional no RS

O Balé da Bahia, que já se apresentou em mais de 30 países, estará em Porto Alegre e Novo Hamburgo
O Balé da Bahia, que já se apresentou em mais de 30 países, estará em Porto Alegre e Novo Hamburgo Foto : Celia Santos / Divulgação / CP

O Balé Folclórico da Bahia (BFB), que já se apresentou em mais de 30 países e 300 cidades do mundo, desembarca no Rio Grande do Sul para encerrar a turnê do espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”. Nesta terça-feira, 28, às 21h, a Companhia sobe ao palco do Teatro Fiergs (Assis Brasil, 8787), em Porto Alegre, e na quinta, 30, às 21h, no Teatro Feevale, em Novo Hamburgo. Ingressos no Disk Ingressos para a Capital e no Blue Ticket para NH.

O espetáculo é inspirado na luta diária de uma companhia profissional para se manter ativa, tanto financeira quanto tecnicamente. Walson (Vavá) Botelho, diretor-geral e fundador da companhia, afirma: “O espetáculo reflete a resistência da companhia. Foi montado e teve estreia mundial em 2022, após dois anos sem apresentações”.

No palco, o grupo de dança afrobaiana apresenta três coreografias concebidas para a produção: “Bolero”, de Carlos Durval; “Okan”, de Nildinha Fonseca; e “2-3-8”, de Slim Mello, além de exibir o repertório clássico do grupo, com “Afixirê”, coreografia de Rosângela Silvestre.

Conforme Vavá, a ideia de montar o espetáculo foi para os 30 anos do BFB, que seriam comemorados em 2018. “A ideia veio em uma turnê nos Estados Unidos. Tinha uma aula para os bailarinos e neste dia combinamos com o Slim Melo, que está em Nova Iorque, e já fez parte da companhia. Eu e o Zebrinha (nosso diretor artístico José Carlos Arandiba) assistimos a uma sequência de movimentos e dissemos que estava ali o nosso espetáculo de 30 anos, convidando também outros coreógrafos e bailarinos que foram formados pelo BFB e que hoje estão no mundo. Então veio a pandemia, a gente ficou fechado dois anos, perdemos vários bailarinos, quase o elenco inteiro e voltamos em 2022 como projeto para estrear em Salvador, que agora virou esta turnê”, explica Vavá.

O diretor lembra que o projeto foi realizado durante um ano, de janeiro a dezembro de 2022, envolvendo mais de 2,2 mil pessoas, incluindo as oficinas técnicas de figurino, cenografia, adereço, iluminação cênica e maquiagem cênica. “Foi um projeto maravilhoso. Paralelo a isso, a gente fez a inscrição para a circulação do projeto. Demos entrada na turnê Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que é a que estamos encerrando no RS com patrocínio do will bank, e a etapa Norte e Nordeste, que é um desejo meu desde que fundamos o Balé, porque é uma realidade muito próxima a nossa. Ainda não temos patrocinador para esta etapa que será em 2026 e o prazo da captação é até 31 de dezembro. Temos dois meses para correr atrás de um patrocinador. Já circulamos por vários países do mundo, mas nas capitais do Norte e Nordeste, por exemplo, só fomos a Maceió e São Luís”, explica Vavá.

O Balé coleciona prêmios e reconhecimentos. Em maio, foi homenageado com a Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República e Ministério da Cultura. A atriz Glória Pires está dirigindo um documentário sobre o grupo, que já terminou a captação de entrevistas e imagens e está em fase de montagem para exibição em 2026.

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