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Guitarrista Julio Herrlein apresenta o álbum “Permanência”

Os primeiros singles do registro serão lançados nas plataformas, nesta quinta, 9 de outubro, e nos dias 23/10 e 13/11. O disco completo sai em 20/11

O guitarrista, compositor e arranjador Julio Herrlein, o “Chumbinho”, na foto com a formação em quarteto, volta à cena com o álbum 'Permanência', cujo primeiro single sai neste dia 9 de outubro
O guitarrista, compositor e arranjador Julio Herrlein, o “Chumbinho”, na foto com a formação em quarteto, volta à cena com o álbum 'Permanência', cujo primeiro single sai neste dia 9 de outubro Foto : Augusto Maurer / Divulgação / CP

O guitarrista, compositor e arranjador Julio Herrlein, também conhecido como “Chumbinho”, volta à cena com o álbum instrumental, inédito e totalmente autoral “Permanência”. Nos dias 9 de outubro e 23 de outubro e 13 de novembro serão lançados nas plataformas de streaming os singles “Turning Point”, “Correnteza” e “Sol-Fora”, respectivamente, e, no dia 20 de novembro, o disco completo com oito faixas. O disco físico poderá ser adquirido através do Instagram @herrleinjulio. O show de lançamento será no dia 18 de dezembro, 21h, no Espaço 373.

O disco revela virtuosismo e maturidade musicais, tanto nas performances quanto nas composições. Os oito temas inéditos foram selecionados dentre mais de 60, representando uma amostra do período composicional entre 2011 e 2024. Todas as faixas foram gravadas ao vivo, com exceção do overdub de violão nylon em “Sete Liras”. O samba “Correnteza”, a chacarera “Turning Point” e a salsa “Subte” representam, respectivamente, ritmos brasileiros, platinos e latinos, enquanto que “Sol-Fora” e “Tema para Lu” têm algo de pop, com backbeat. “Permanência” e “Sete Liras” são em compassos ímpares e “Sublunar” é uma espécie de jazz waltz. Um álbum de jazz feito por músicos brasileiros/ gaúchos/ latino-americanos, e isso é percebido no tratamento do ritmo e nas interações espontâneas que surgem a partir da interpretação das composições. “A permanência subsiste na minha trajetória de cerca de 40 anos dedicados a uma produção musical bastante diversa que inclui, ainda, a chamada ‘música de concerto’, os livros publicados, a formação acadêmica (bacharelado, mestrado e doutorado em Música) e o ensino na área (primeiramente ministrando aulas particulares e, desde 2014, na Ufrgs)”, aponta Chumbinho.

O terceiro disco da carreira do músico conta com as participações de Diego Ferreira (sax) e Gili Lopes (contrabaixo acústico) e Marquinhos Fê (bateria). O primeiro álbum “Julio Herrlein Quarteto” foi gravado em 1996 com Michel Dorfman (teclados), Ricardo Baumgarten (contrabaixo) e Kiko Freitas (bateria). Em 2000, veio seu segundo álbum, gravado ao vivo no Theatro São Pedro, com Ricardo Baumgarten (contrabaixo) e Mano Gomes (bateria).

Nos anos seguintes, o artista seguiu o ritmo de composições, apresentações, premiações e escrita de livros na área da música (em 2013, pela editora Mel Bay, dos EUA; e em 2024, pela editora Diastema, da Itália). Ele cursou o bacharelado, o mestrado e o doutorado em Música, e, desde 2014, atua como professor do Departamento de Música da Ufrgs.

Sobre Chumbinho

Nascido em Porto Alegre, em 22 de setembro de 1973, Julio Herrlein começou a tocar aos 11 anos. É professor do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Possui bacharelado, mestrado e doutorado em Composição Musical pela Ufrgs. Como pesquisador, colabora no desenvolvimento do software de composição algorítmica Opusmodus, e também com diversos grupos de pesquisa em teoria e composição musical, como MUSMAT (UFRJ), Tema (Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical), além de diversos periódicos. Ele atua há cerca de 35 anos na cena instrumental como compositor, arranjador e instrumentista (jazz e música popular, em variadas formações).

Em 2019, o Julio Herrlein Quarteto dividiu o palco com a cantora francesa Camille Bertault, no Festival Distrito Jazz. Em 2017, o Julio Herrlein Quarteto participou do POA JAZZ Festival, um dos mais importantes festivais de jazz do Brasil e também do Canoas Jazz Festival, em 2011. Ainda em 2011, publicou a primeira edição do livro Harmonia Combinatorial, e, em 2013, Combinatorial Harmony: Concepts and Techniques for Composing and Improvising pela editora norte-americana Mel Bay Publications, distribuído para todo o mundo, com reviews de Ben Monder e John Stowell. No ano passado, lançou ainda Study and Practice in Composition with Opusmodus, e Studio e prática della composizione con Opusmodu", ambos pela editora italiana Diastema.

Em 2010, ele foi professor de guitarra e improvisação na XXVIII Oficina de Música de Curitiba. Em 2003 teve seus artigos incluídos no livro e CD ROM The Art of Improvisation, do trompetista americano Bob Taylor. Em 2015 foi comissionado para compor a peça musical em homenagem aos 50 anos do Goethe-Institut de Porto Alegre/RS. Também participou de CDs de outros artistas como convidado. Entre suas premiações estão o primeiro lugar no VIII Concurso de Composição do IBEU - Instituto Brasil/Estados Unidos (edição Big Band), em 2006, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com a suíte Maestros Brasileiros, que passou a fazer parte do repertório da UFRJazz Ensemble; e primeiro lugar no Festival de Música Instrumental do RS, em 1996, com a composição Novembro. Em 2009 foi selecionado para apresentação na Sala Funarte Sidney Miller, também na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com seu trabalho de guitarra solo, formato no qual também realizou turnê pelo projeto Arte Sesc, em 2007.

Na área da música para publicidade, compôs, arranjou e produziu mais de 1,2 mil peças musicais com veiculação nacional e internacional, muitas delas premiadas. Tocou com diversos nomes nacionais e internacionais, tais como: Joris Teepe (Holanda), Phil DeGreg (EUA), Jesse Van Ruller (Holanda), Kiko Freitas, Ari Hoenig (EUA), Fábio Torres, Cliff Korman, Edu Ribeiro, André Vasconcellos, Toninho Horta, Eduardo Neves, Thiago do Espírito Santo, Sandro Haick, Gustavo Assis-Brasil, Lucinha Lins, Pata Masters (Alemanha), entre outros.

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