Humorista critica retirada de seu programa da Netflix na Arábia Saudita
Hasan Minhaj falou sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em episódio
publicidade
"Claramente, a melhor forma de evitar que as pessoas assistam a alguma coisa é eliminá-la, transformá-la em uma tendência na Internet e deixar no YouTube", ironizou Hasan Minhaj em sua conta no Twitter.
Clearly, the best way to stop people from watching something is to ban it, make it trend online, and then leave it up on YouTube.
Let’s not forget that the world’s largest humanitarian crisis is happening in Yemen right now. Please donate: https://t.co/znMP8vyJma https://t.co/t2VUDhhIdB — Hasan Minhaj (@hasanminhaj) 2 de janeiro de 2019
O conteúdo do episódio, originalmente publicado online em outubro, continuou disponível no YouTube, assim como nas plataformas da Netflix fora da Arábia Saudita. De acordo com dados do site Social Blade, o programa da plataforma foi visitado no YouTube mais de 200 mil vezes somente na quarta-feira e 9,1 milhões desde a sua criação.
No episódio, Minhaj - um americano de origem muçulmana com ascendência indiana - critica a Arábia Saudita após o assassinato do jornalista do Washington Post Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul. Ele critica também o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman.
Riad nega vigorosamente qualquer ligação entre Mohamed bin Salman e o assassinato, perpetrado em 2 de outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul. No entanto, de acordo com muitos senadores dos EUA informados sobre o assunto, os relatórios da CIA permitem concluir que ele ordenou o assassinato.