Humorista Daniel Furlan encerra o segundo dia de ComicCon RS

Humorista Daniel Furlan encerra o segundo dia de ComicCon RS

Com casa lotada, público lotou o prédio da Ulbratech no sábado e no domingo

Correio do Povo

Humorista foi a principal atração do último dia do evento de quadrinhos e cultura pop

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* Fotos Roberta Requia

Por Roberta Requia sob supervisão de Rodrigo Celente


Daniel Furlan era a atração mais esperada do segundo dia de ComicCon RS. O ator e humorista participou de um bate-papo e respondeu perguntas dos fãs. Da equipe de criadores do "Último Programa do Mundo", do esportivo "Falha de Cobertura", e do fenômeno cinéfilo da internet, "Choque de Cultura", Furlan falou sobre o futuro de seus projetos, um possível filme do Falha e o livro do Choque, que será lançado ainda este ano com o nome de “79 filmes para se assistir enquanto dirige”, brincou Daniel. 

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Um passo na carreira de Furlan - e que também deu origem ao "Último Programa do Mundo"  - foi a curta estadia na MTV. Mas como emplacar um programa novo em uma emissora que estava com seus dias contados? Daniel contou que a ideia já estava pronta, e que apostou que era a hora para começar a gravar. “Cheguei pra produtora e falei ‘agora é a hora de gravar aquele programa’ e ela falou que eu tava louco, afinal a MTV tava acabando.” Com a emissora com os dias contados, o episódio piloto teve o custo de R$ 12 “eram dois caldos de feijão que o vice-cônsul ia jogar na minha cara. Um deles ele jogou e o outro era pra caso tivesse que gravar de novo.”

Ele comentou na conversa sobre a origem do assistente de palco Hondurenho (interpretado pelo amigo e colega de trabalho Juliano Enrico). Furlan contou que o personagem foi inspirado em um amigo do grupo, que possuía uma aparência “latina. “Uma vez ele foi de terno em um casamento de outro amigo nosso e eu falei ‘nossa, parece um vice-cônsul de Honduras’”. 

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Artist Alley

Atração nos dois dias de evento, a Artist Alley movimentou e concentrou a maior parte do público. O espaço foi dedicado para artistas que queriam expor e vender seus trabalhos. A estudante de Design Julia Tietbo, que trabalha profissionalmente nesta área há alguns anos, afirmou que eventos como a ComicCon servem para ajudar os novos artistas. A ilustradora, que desenha desde a infância, contou que o movimento foi bom, e que vendeu 15 exemplares nos dois dias. A jovem de 20 anos foi ao evento expor seus dois livros em parceria, e sua publicação própria: "Comendo Farofa Pura e Chorando" “Esses eventos e as feirinhas são bem importantes pro nosso trabalho, vender aqui e pela internet é a maneira de colocarmos nosso trabalho no mercado".




Campeonato de Cosplays

Mais de cinco mil pessoas eram esperadas nos dois dias. As atrações envolveram o público com o quiz valendotorta na cara, os campeonatos de games e os painéis interativos. Um dos eventos mais esperados da noite foi o concurso de Cosplays. Os três jurados precisaram decidir entre os 12 participantes, (entre eles um Homem-Aranha, um Coringa, uma Capitã Marvel e um Máquina de Combate). A vencedora do concurso foi a atendente de educação infantil Sabrina Nunes, de 23 anos. A fantasia da jovem representa um dos ícones femininos da nova saga "Star Wars": a Jedi Rey. A cosplayer costuma participar de eventos, como Animextreme e também faz outros cosplays. “A Rey é um dos maiores ícones femininos atuais, quebra bem esse estereótipo de mulher frágil.” 




A surpresa veio ao ouvir seu nome ser anunciado pela apresentadora do evento. “Não esperava ficar nem em segundo ou terceiro, tanto que quando falaram os dois eu já tinha perdido a esperança.” O prêmio de primeiro lugar foi um passaporte para a Comicon Experience que acontece em dezembro, em São Paulo. Sabrina não esperava ganhar, mas agora, já planeja levar sua Rey para São Paulo. “pensei em preparar outro cosplay de League of legends, mas a Rey é meu personagem mais forte.”



O evento prestigiou mais de 60 artistas, que expuseram seu trabalho no saguão do primeiro andar da Ulbratech, na Ulbra Canoas. A ComicCon ocorre todos os anos desde 2011, e atualmente é um dos maiores eventos de quadrinhos e cultura pop do Sul do Brasil. 



Em entrevista ao Correio do Povo, o criador e curador-geral do evento relatou que o momento de ascensão dos super-heróis deu uma visibilidade como nunca para as HQs em geral e os eventos que celebram a cultura pop. “Nunca foi nossa intenção fazer o maior evento de quadrinhos do Estado, e sim, o melhor evento de quadrinhos do Estado”, concluiu  Emerson Vasconcellos.




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